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12/14/2012

A Black Friday Brasileira foi realmente PRETA


Na Black Friday brasileira, preços das mercadorias subiram em vez de cair.

Uma pesquisa mostra com números o que os órgãos de defesa do consumidor suspeitavam pelas reclamações feitas por pessoas que compram em sites de comércio eletrônico. Na Black Friday brasileira, os preços das mercadorias subiram em vez de cair de cair.

Nos dias 21 e 22 de novembro, período que antecedeu a megaliquidação que tenta repetir a fórmula de sucesso do varejo dos Estados Unidos, houve um reajuste de preços, em média de 8,5% na comparação com o período imediatamente anterior, de 12 a 20 de novembro. No dia da Black Friday propriamente dito, que foi 23 de novembro, a alta foi de 0,06%, em média.

Os números fazem parte de uma pesquisa feita pelo Programa de Administração de Varejo (Provar) e da Felisoni Associados com a Íconna, empresa que desenvolveu o software para captar os preços de produtos idênticos nas lojas de comércio eletrônicos, a fim de apurar a inflação na internet.

A pesquisa foi realizada com uma dúzia de grandes lojas virtuais, que também têm lojas físicas no comércio tradicional. Foram pesquisados os preços de 1.728 produtos, entre eletrodomésticos, eletrônicos, bebidas, aparelhos de imagem e som e itens de informática.

Claudio Felisoni De Angelo, presidente do Conselho do Provar e responsável pela pesquisa, frisa que o levantamento coletou preços de produtos idênticos e não considerou itens similares na avaliação.

"Pelos resultados obtidos, pode-se dizer que não houve, de fato, promoção sob a chancela da marca Black Friday", observa o especialista em varejo. Ele lembra que o evento tradicional do varejo americano é marcado por reduções entre 40% e 50% nos preços das mercadorias.

A pesquisa mostra também que o único momento em que os preços recuaram foi depois da Black Friday, entre os dias 26 e 30 de novembro. Nesse período, houve uma queda de apenas 0,29% nos preços médios desse conjunto de produtos em relação ao dia do evento.

Um recorte mais detalhado da pesquisa, levando em conta o movimento dos preços por número de itens e não a média, mostra que 600 produtos, ou 34,7% do total, tiveram os preços majorados antes do dia da megaliquidação no período avaliado a partir de 12 de novembro.

Já na data do evento os resultados são ainda mais eloquentes. Apenas 48 itens, ou 2,8% do total de produtos pesquisados, tiveram redução de preço. Nesse mesmo dia, 88 produtos, ou 5,1%, tiveram os preços majorados. Enquanto isso, a grande maioria (92,1%) ou 1.592 dos itens ficaram com preços estáveis. É que parte deles tinha tido aumentos antes da promoção.

Felisoni diz que os resultados dessa pesquisa mostram o quanto o consumo é emocional. "O varejo é o que parece, e não aquilo que realmente é." E ele alerta para que os consumidores tenham mais cautela, especialmente neste momento que antecede o Natal, marcado pela corrida às compras tanto em lojas físicas como nas virtuais.

Arranhão. Para os representantes do comércio virtual, o episódio da Black Friday brasileiro, que resultou na notificação da Fundação Procon-SP de sete grandes varejistas cobrando explicações sobre preços, não atrapalha as vendas online de Natal. "O consumidor está cada vez mais esperto", diz Maurício Salvador, presidente da ABComm, associação dos varejistas online. Na dúvida, a entidade lançou uma cartilha para os internautas, chamando atenção para as armadilhas. Uma delas, é desconfiar de descontos superiores a 15%.

Cris Rother, diretora do e-bit, empresa especializada no setor, faz avaliação semelhante sobre os efeitos da Black Friday. Mas, pelo andar das vendas, ela acha que a receita do Natal, estimada em R$ 3,25 bilhões, não vai se atingida. E o crescimento esperado de 25% deve ficar em 20%.

Agradeço ao professor Claudio Mello da ESPM pelas infos.

12/12/2012

Never stops searching - Zeitgeist 2012: Year In Review

Os vídeos de final de ano são sempre emocionantes.

Quando vemos os fatos globais que acontecem na humanidade, na visão de marketing - do macroambiente - entendemos um pouco qual o rumo que muitos mercados estão tomando. E esse rumo é sempre decidido pela pessoas.

Human-centered branding no marketing atual, é isso. 2012 foi um ano emocionante.

Aí vai um review do que rolou. Um vídeo para inspirar a mudança, em todos os sentidos.
Google, estamos com você!

11/01/2012

Seria a internet o Terceiro Espaço?


Eu tenho uma teoria. Todos nós temos um vício e em breve teremos uma overdose tecnológica. Passamos da fase de checar constantemente a caixa de entrada do Outlook para esperarmos nanosegundos para checar um aviso de notificação num smartphone. (cena: O sentimento de angústia tomando conta de você enquanto deixa uma mensagem em espera).

A minha geração é formado por, digamos assim, experientes usuários de laptops, smartphones e tablets. Conseguimos desenvolver uma escala de relevância e uma fatia de tempo pré-determinada em um dia para fazermos um post no Facebook, checar 1 hora de tweets na timeline, jogar uma partida de algum aplicativo, fazer uma chamada no Skype, responder mensagens no whatsapp e dar aquela atualizada no famoso blog de gifs engraçados.

Não há dúvida que esses avanços tecnológicos já moldaram as nossas vidas e eu não estou aqui para debater os méritos dessas mudanças, mas com todos esses artigos em torno do e-commerce, que já está estabelecido e tem um faturamento anual invejável e agora a maravilha do m-commerce explodindo mundo afora, não é a toa que ninguém precise mais sair de casa. O trabalho pode ser remoto, as aulas podem ser feitas online e nem preciso falar das inúmeras redes de relacionamento achando o par perfeito pra você em cidades que você nem conhece.

Tudo isso me fez analisar o futuro do meu trabalho. Por que exatamente alguém iria investir em ambientes de varejo físico se, na superfície, o poder do comércio eletrônico e mobile é tão forte?
Por que qualquer consumidor precisa perder tempo com estacionamento, multidões, trânsito, temperaturas extremas, refeições em praças de alimentação e principalmente, com vendedores completamente irritados?

Quando a J. Walter Thompson, uma das maiores empresas mundiais de publicidade e marketing veio com a expressão "o varejo como o Terceiro Espaço" como uma tendência para a próxima década, bastou ler o report para aplaudir de pé esse conceito. Eu, como eles, acredito que muito em breve as pessoas vão ficar desesperadas por contato humano. Como seres humanos, nós precisamos da interação face a face nas nossas vidas. Temos nos segregado cada vez mais com toda essa tecnologia pessoal e em algum ponto muito em breve, veremos um efeito “bumerangue” que vai mandar as pessoas de volta para centros comerciais e pontos de contato com um vigor que nem mesmo a Black Friday pode fazer.

Tudo por consequência dessa solidão natural do nosso cotidiano que a tecnologia atual nos causa. Existe algo chamado Instinto ou Comportamento Inato que irá acionar essa necessidade por interação humana.

Eu sou um entusiasta sobre as experiências de compra in-person, mas o varejo não pode enfiar a cabeça na terra e ignorar a internet ou esses fenômenos do mobile, nem pode negligenciar o conceito multicanal agregando tecnologia e mais conveniência para a experiência do shopper na loja. No entanto, todos nós ainda precisamos do contato humano, precisamos sair do sofá, da cadeira, da mesa, da cama e ir fisicamente exercer trocas, e uma delas é a compra.

O tal do "Terceiro Espaço", conceito que já foi reivindicado pelo Starbucks, fazia muito sentido naquele momento. A cena perfeita: pessoas jogadas em sofás e poltronas enormes, tomando baldes de café e socializando! Mas basta ir hoje a qualquer loja da Starbucks e ver que a maioria das pessoas estão mexendo em laptops, iPads ou Galaxys e não falam com ninguém.
Eu não tenho muita certeza se os pontos de internet sem fio, todos livres, são a melhor das idéias quando se quer promover interação humana. (cena: imagine o café do seriado Friends nos dias de hoje).

No entanto, o ambiente físico do varejo, se feito corretamente, pode promover a interação humana e, ao mesmo tempo, promover a lealdade à marca muito além dos likes do Facebook e check-ins no Foursquare.

A qualquer momento as pessoas vão estar desesperadas por contato humano e não vai ser nenhuma surpresa pra mim se o balcão da padaria do bairro estiver mais cheio de clientes fiéis do que os cafés de grifes italianas que tanto te convenceram a permanecer online.

Para saber mais sobre o Terceiro Espaço: leia "The Great Good Place" de Ray Oldenburg.
Se quiser arriscar o Quarto Espaço: acompanhe a discussão no http://www.dynamicexperiencesgroup.com/TheFourthPlace.html

10/19/2012

Inovação ou morte! Feliz dia da inovação!


Hoje é dia de comemorar. Mas peraí, comemorar o quê? O que temos de novo para celebrar uma vitória? Eis a resposta: a inovação, meu bem.

No Brasil, segundo a Lei federal 12.193 de 14 de janeiro de 2010, o dia 19 de outubro foi intitulado o dia da inovação. Uma sugestão da Sociedade Brasileira Pró-Inovação Tecnológica (PROTEC).

Para quem trabalha com inovação sabe o quanto é difícil fazer diferente em um mercado onde ainda existem muitos "dinossauros", profissionais que insistem em pensar com a cabeça de 1914. Mas vamos bater na tecla: "Século XXI"! Principalmente as novas gerações, ou simplesmente os espíritos jovens, independente da idade, que lutam a cada dia para realizar projetos diferentes, processos inovadores e novas realizações para o bem das empresas, organizações e de toda a sociedade.

O mundo muda, o universo está em constante transformação, e por quê nós, profissionais de marketing, devemos ficar parados no tempo por puro ego alheio que insiste em fazer as coisas do mesmo jeito? Eis o desafio: inovar não é nada fácil. Principalmente quando lidamos com ego, com o poder dos dinossauros em altos cargos executivos. Mas aí que está o desafio: se fosse fácil não teria graça nenhuma. "Because we like to do it nice and rough."

A inovação pode ser realizada por uma mudança planejada ou simplesmente por acaso. E são poucas as inovações que brotam no mercado simplesmente por acaso. A inovação surge da necessidade de criar algo novo para se adaptar às mudanças contínuas do mundo na vida das pessoas. Eis que as inovações mais bem sucedidas, são aquelas que surgem por oportunidades ou necessidades de se fazer algo novo.

Tipicamente, as inovações podem acontecer pela ocorrência, conjunta ou isolada, de sete principais situações:
- em consequência de factos inesperados;
- por incongruências;
- por necessidade;
- por mudanças na indústria ou no mercado;
- mudanças demográficas;
- mudanças de percepção;
- novos conhecimentos;
- imposições legais ou regulamentares.

Aproveitar as mudanças do mercado para fazer algo novo é algo que se precisa de uma grande percepção do todo, do macroambiente e da estrutura de rede das organizações e do comportamento do ser humano, que muda a cada dia.

Fica a dica para aqueles que insistem em continuar fazendo o mesmo em qualquer tipo de organização: inovação ou morte! Se você não inovar, meu querido, sua empresa/organização ou até você mesmo não irá sobreviver em um ambiente que está em constante transformação.

Parabéns a todos que fazem diferente! Mesmo sem conhecê-los, sou Fã de vocês!

Se u guys ;)

Imagem: comitê inovação fnq
Fonte: wikipedia

10/05/2012

Arte transmídia & storytelling FLV #FTM12

Depois de muito estudar, testar, quebrar a cara e aprender na prática com mestres sobre o assunto, finalmente chagamos à conclusão de que realizamos um excelente trabalho de transmídia e storytelling.

A convite do @RodrigoArnaut fomos falar sobre o projeto do Flammarion Vieira no II Fórum Transmidia na ESPM.

Confira abaixo os slides do projeto de arte transmídia do artista, realizado por nós do @laboratoriumbr :)


9/11/2012

MEDIA LAB ESPM

Há duas semanas a ESPM lançou o novo laboratório de mídias, no intuito de estudar os novos formatos da mídia no mundo e como as pessoas estão se relacionando com as novas formas de comunicação que tomam novos rumos no mercado.

O acrônimo "MEDIA" remete ao laboratório de pesquisas em Mídias, Entretenimento, Design e Intervenções Artísticas. Vale a pena acompanhar.

8/31/2012

Hoje é o #diadoblog !

Já disse que escrevemos aqui por amor? Já sim! E acredito que a maioria dos blogueiros no mundo façam o mesmo pelo coração, que gera bons posts nessa internê maravilhosa.

E pra não deixar passar batido, a nossa parceira @avessotv comemora com a gente. Feliz #diadoblog :)

8/21/2012

"Porque aprendemos educação financeira pela dor"

"Fazer contas dos gastos pessoais ajuda a relembrar na hora de comprar por impulso"

Pude acompanhar o curso de educação financeira na Bovespa, em São Paulo, facilitado pelo professor Netto Filho (sensacional), que abordou vários pontos interessantes sobre o grau de conhecimento do brasileiro sobre educação financeira. E vale compartilhar as impressões do curso.

No Brasil ainda não temos a boa sorte de aprender sobre educação financeira nas escolas. Apenas algumas escolas privadas começam agora a tocar no assunto com alunos do ensino fundamental e médio. E com a falta de informação sobre como lidar com o dinheiro, muitos brasileiros acabam aprendendo no método "quebrando a cara", ou seja, quando se afundam em dívidas pelo mero desejo de ter antes de ser.

"Porque a gente aprende educação financeira pela dor. E aqueles que não tiveram educação financeira nas antigas gerações, aprenderam isso pela dor."

Pensar no futuro é poupar no presente. São poucos os que agiram dessa forma no passado, sendo os idosos que o fizeram e possuem hoje uma vida "tranquila" após os 60 anos, somam apenas 1% da faixa no Brasil. Um número muito, muito pequeno.

Netto Filho abordou o pensamento da grande maioria, que deseja adquirir um bem ou serviço antes de ter recursos para tal, o que ele chama de "pensamento de pobre", enquanto o rico pensa de uma forma diferente: pensa no ser antes de ter. Sendo os pobres (de informação) induzidos pelas influencias do mercado e criando desejos inexistentes por produtos e serviços que, na maioria das vezes, são desnecessários e criam dívidas indesejáveis nos custos diários na vida de uma pessoa, levando-a ao saldo negativo no banco e gerando lucro pro banqueiro.

"O Brasileiro compra o que quer e não o que precisa."

Pensamento de rico: "Eu vou ser, para ter e fazer"
Pensamento de pobre: "Primeiro vou fazer, para ter e ser"

A falta de informação e orientação na infância, principalmente em casa, reflete por toda a vida de uma pessoa. O professor Netto Filho fez uma comparação ao lembrar sobre a leitura, onde a média de livros lidos por um brasileiro é de 0,7 livro por ano - quase um-. Pra se ter uma idéia, comparando com a França, para cada 4 mil franceses existe 1 livraria, enquanto para cada 69 mil brasileiros existe apenas 1 livraria.

Fizemos uma conta básica pra ter noção da vida financeira de um jovem estudante universitário. O caso fictício que retrata a realidade de muitos pelo Brasil. André, 21 anos, estudante, mora com os pais, com salário de R$1.000,00, que ganhou um carro e tem uma namorada. Veja abaixo o montante aproximado do que ele gasta:

Despesas do André, por mês:
Combustível : 200,00
Seguro: 220,00
Ipva: 50,00
Manutenção: 50,00
2 Saídas com namorada: 400,00
Romance (rs): 150,00
Academia: 100,00
Roupas: 300,00
Celular: 50,00
Happy hour: 200,00
Higiene e beleza 100,00
Total: R$ 1820,00

Fica claro que muitos, mesmo devendo no banco, ainda não possuem noção do que é poupar e fazer o dinheiro trabalhar para você, seja ele aplicado ou investido em bens, ações, estudo ou empreendimentos. O carro é como um filho, custa caro mesmo se for popular e aumenta relativamente de acordo com os "desejos" criados pelos seus donos, por carros mais novos, gastos mais altos e imperceptíveis aos olhos. O que não pode acontecer é ficar no vermelho, gerar lucro para o banqueiro e desvalorizar toda uma vida pelo mero desejo de ter antes de ser.

"A psicologia financeira tem que ser tratada." - Se ver alguém com vários cartões de crédito diferentes na carteira, sorrindo, achando que está abalando, indique essa pessoa a um psicólogo.

Pensamentos do "jeitinho brasileiro" devem ser exterminados da nossa vida o quanto antes, se quisermos mudar a nossa saúde financeira, pois são eles que nos fazem gastar por vaidade, influência, status - vitória (nesse caso derrota) pública, ou qualquer outro fator externo que incentive o gasto desnecessário, promovido pelo desejo.
Um exemplo é a pessoa que fala "eu trabalho, eu mereço" vai no shopping, usa o cartão de crédito ou cheque, esquece dos gastos fixos e variáveis do mês, quebra e fica no vermelho, devendo pro banco que lucra com o seu erro no pensamento.

Aquele história do vizinho, que vê o carro novo do outro e cria o desejo de trocar o seu carro "velho" por um novo, por mais que ele não precise disso. Ele compra o que não precisa pra agradar a quem não gosta.

Quanto custa um filho? Para fomentar a educação financeira à partir de casa, é necessário falar para o filho quanto que ele custa por mês, assim ele já cria consciência do quanto gasta e começa a dar valor no dinheiro. Poucos param pra pensar nos custos que um filho pode gerar em anos somados. Fizemos uma conta com os pais presentes no curso e o resultado foi impressionante:
Um filho que custa em torno de R$ 350,00 por mês (estudando em escola pública e economizando muito), se tivesse esse dinheiro aplicado em 10 anos, com correções e tudo mais, daria pra chegar em R$ 500.000,000 facilmente. O que significa que em 20 anos muitos brasileiros poderiam atingir o seu primeiro milhão.

E depois de atingir o primeiro milhão, seguindo o pensamento de rico, fica fácil pra botar o dinheiro pra trabalhar pra você, via investimentos, já que o que te move é primeiro ser, para depois ter e poder fazer.

O curso sobre Finanças pessoais (Educar) acontece na própria Bovespa e é gratuito. Além dos cursos presenciais, o site oferece cursos online. As inscrições podem ser realizadas no site da Bovespa com antecedência, já que as vagas são limitadas:
http://senta.la/h01c

8/15/2012

Primeiros Passos no Varejo Online

No próximo mês irei realizar a cobertura do curso "Primeiros Passos no varejo online" com a minha madrinha na dinâmica dos eventos do Bate Papo (BPecommerce e BPLanHouses@ligiadutra_, e aproveito para convidar a todos os interessados em aprender e fazer junto no mundo do comércio eletrônico.

Numa mistura que leva muito conceito aliado a PRÁTICA (inspiração retirada do Empretec), um time de MENTORES de primeira linha (fruto da rede formada no BPcommerce) e conteúdo focado na criação de negócios que utilizam a internet como principal canal de vendas, o “Primeiros Passos” se destaca como uma experiência que vai além de oferecer um simples curso que fala de e-commerce para empreendedores.

Confira a programação:

10/09 – Segunda-feira

08h30 – Café da Manhã
9h00 – Integração, apresentações (alunos, coordenadores)
9h30 – Exposição do objetivo, conteúdo e propósito do treinamento.
10h30 – Be-a-bá:
O que é e-commerce? O que são redes sociais?
Estamos falando a mesma língua?
12h00 – Almoço
13h00 – Porque você deseja abrir uma loja virtual?
Atividade direcionada pela psicóloga Martha Murano sobre como definir o propósito do seu negócio e a missão que você pretende desempenhar através dele.
14h00 – Como quebrar uma empresa?
Palestra com empresário Lucio Dutra, com mais de 10 anos de experiência no setor de serviços. Nesta palestra ele oferece um choque de realidade! Tudo o que um empreendedor deve fazer para ir para o buraco!
15h00 –  Vamos planejar?
Seu modelo de negócios baseado no “Business Model Canvas” que permite a capacidade de colocar uma idéia na prática o mais rápido possível, com o objetivo de validar um modelo de negócios, diferentemente da forma tradicional de fazer isso que é escrevendo um longo, complexo e detalhado plano de negócios.
16h00 -  Início da atividade prática: esta atividade consiste em lançar aos alunos o desafio de iniciar ou aperfeiçoar um comércio já existente, utilizando a internet como canal principal de vendas e relacionamento com o público.
19h00 – Hora de dar tchau

11/09 – Terça-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 – Traçando sua estratégia de Marketing…
Promoções: o que é atraente para o seu público?
Divulgação: definir campanhas de links patrocinados, e-mail mkt, otimização (SEO), banners, mídias sociais, comparadores de preços, e-mail marketing…
Relacionamento: Como encantar seus clientes?
Conteúdo: blog corporativo + descrição dos produtos (criação de conteúdo indexável que favorece a busca)
12h00 – Almoço
13h00 – Mobile
Conceitos e aplicativos
Últimas novidades sobre o mundo móvel voltado para a venda de produtos/serviços
14h00 – Logística e processos
Estoque: vantagens e desvantagens de  utilizar estoque do fornecedor e compartilhar estoque com loja física. Como organizar os processos de forma eletrônica no estoque.
Embalagem: qual a importância deste item na segurança do transporte dos produtos e no encantamento do público.
Logística reversa: Elaboração das políticas de trocas, estornos, devoluções e seus fluxos.
Transportadoras, frete e rastreamento
16h00 – Apresentação dos Projetos – Parte I
19h00 - Direito digital
Lei do consumidor, políticas de troca, devolução, estorno e atendimento.
Implicações legais na moderação em plataformas de redes sociais.
Políticas internas em relação a equipe e contratados.
Blindagem da loja
20h00 – Hora de dar tchau

12/09 – Quarta-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 – Tecnologia
Desenvolvimento: sugestão de plataformas, desenvolvimento personalizado, noções de arquitetura da informação, usabilidade, navegabilidade, paginação x pageviews.
Hospedagem: escolha do melhor plano para cada proposta de projeto, domínios e características de cada plano.
Integrações: como acompanhar integrações da loja virtual com outros sistemas. Ex: sistema de atendimento, logística, CRM, ERP… etc
11h00 – Sistemas de recomendação
Porque eu devo ter um?
Qual o melhor momento para implantá-lo?
Quais as opções no mercado?
12h00 – Almoço
13h00 –  Inovação: afinal que bicho é esse?
Como construir uma marca inovadora?
O que define a inovação num projeto?
Melhores cases de todos os tempos sobre Inovação
14h30 – Segurança e meios de pagto (Visita Clear Sale)
Opções do mercado e suas características
Integração com a plataforma
Gateways de Pagamento
Intermediadores
Análise de risco: como recuperar, verificar fraude
Conciliação de operações online / Liberação do pedido
16h00 – Apresentação dos Projetos – Parte II
18h00 – “A importância da Inteligência Emocional no processo de empreender”
Visita do Rodrigo Fonseca, especialista em Inteligência emocional e facilitador na Lotus Treinamentos.
19h00 – Hora de dar tchau

13/09 – Quinta-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 - Palestra com Tatiana Tosi: Netnografia, comportamento do consumidor online.
10h00 – Bate papo com quem entende de rede, de negócios, de negócios em rede e de rede de negócios
Oswaldo Oliveira & Augusto de Franco
Mario Dorazio
12h00 – Almoço
13h00 - Exposição de Cases
Fashion.me
Queroo
Baby.com.br
14h00 – Apresentação dos Projetos – Parte III
Testes
Últimos retoques
Exposição de produtos/serviços
19h00 – Hora de dar tchau

14/09 – Sexta-feira
08h30 – Café da Manhã
09h00 - Apresentação dos Projetos – Final
Banca formada por especialistas, investidores e empreendedores de alta performance
12h00 – Atividade de encerramento
13h00 – Hora de dar tchau

Facebook: https://www.facebook.com/events/349707105104714/

Coordenação: Lígia Dutra e Ralph Zeppelini
Início das aulas: 10 de Setembro
Término das aulas: 14 de Setembro
Aulas Segunda a sexta-feira, das 09h00 as 19h00
Investimento: R$1.200,00
Inscrições: http://migre.me/9mS2M 

8/06/2012

Mídias Sociais como Canais de Revolução

Ok. Falar de mídias sociais já é ultrapassado para muitos. E há quem o diga que o assunto irá morrer um dia. Mas seja ele um assunto efêmero ou não, o que interessa é que está transformando sim a forma como o ser humano vem se relacionando em uma sociedade contemporânea conectada.

Já são tantos cases sobre SM que nem vamos perder tempo falando sobre eles. Vamos falar sobre a Revolução, que tal?

Segundo a wikipedia: A revolução (do latim revolutìo,ónis: ato de revolver), segundo o Dicionário Houaiss é datada do século XV e designa "grande transformação, mudança sensível de qualquer natureza, seja de modo progressivo, contínuo, seja de maneira repentina"; "movimento de revolta contra um poder estabelecido, e que visa promover mudanças profundas nas instituições políticas, econômicas, culturais e morais".

Quando abordo o tema em treinamentos que aplico, muitos pensam ~e falam~ sobre a revolução como algo grandioso, difícil, que precisa de grandes esforços em conjunto e movimento de multidões. Mas logo digo: não. Não é preciso movimentar milhões para realizar uma revolução. Se olharmos no caráter individual de cada pessoa, seja como profissional, empreendedor ou pessoal, a revolução interna consiste em quebrar paradigmas, adotar novos habitos e obter novos resultados através da mudança pessoal, de dentro pra fora. Daí sim, começa o processo de revolução com base na sua mudança com o seu ambiente. Aí que a mágica acontece e tudo começa a ficar mais divertido.

Tá, legal. Mas como mudar? Como obter resultados diferentes? O que fazer para transformar a situação atual em que você se encontra no trabalho, na empresa, na vida diária? Simples: mudança de hábito.
Lembra-se como fez para aprender a tabuada na escola? Repetir, repetir e repetir as multiplicações. Foi assim que fizemos para memorizar em nossos cérebros as contas e realizá-las automaticamente através do hábito de praticar os exercícios. Da mesma forma o fazemos na academia, nos treinos no esporte, no aprendizado de línguas estrangeiras e assim por diante. Com essa metodologia do relembrar, repetir e praticar que focamos a revolução no caráter individual, destacando alguns pontos pessoais e intransferíveis que devem ser trabalhados diariamente:
- Tarefas: Quais são as atividades-chave do seu dia-a-dia que garantem a sua produtividade?
- Agenda: Como estão separados os seus compromissos diários? Você consegue arcar com eles fielmente?
- Pessoas: Como está o seu relacionamento com os outros? Você cede mais o seu tempo ou não doa nada dele para colaborar, co-criar e aprender junto? Foque no tempo offline, nos relacionamentos vida a vida e deixe para se comunicar só com o necessário pelas ferramentas online.
- Consumo: O que você consome? Em todos os sentidos: alimentação, música, filmes, experiências e outros produtos. Repetir o mesmo produto/música/experiência dará sempre o mesmo resultado. Diversificar também é preciso. Pense nisso.
- Trabalho: já parou pra pensar que o seu trabalho tem que dar algum resultado para a humanidade? Pense nele como um propósito da sua vida para outras pessoas, que estão precisando de você. Logo, sua produtividade e comprometimento irá mudar depois de refletir sobre isso ~todos os dias~.

São diversos os pontos em que podemos mudar os nossos hábitos diários para obter resultados diferentes. A única pessoa que sabe onde, quando e no quê mudar é você mesmo. Mas para garantir essa revolução interna tudo depende única e exclusivamente de você.

E as mídias sociais?
À partir da sua revolução pessoal, da quebra de paradigmas antigos impostos pela sociedade, pelo antigo mercado, pela moda, mídia aliada ao poderio econômico, o seu comportamento será outro e a sua presença nas mídias sociais irá mudar naturalmente. Daí começa o início de uma revolução em conjunto, incentivada pela "vitória pública" (vulgo Maslow e Covey), onde você compartilha o propósito da sua revolução, do seu trabalho e da sua vida como realmente você deseja que ela seja e com pessoas que você irá atrair pelo mesmo propósito nas mídias sociais, seja ele qual for.
Parece meio clichê falar isso tudo, eu sei, mas o que abordamos é: ao transformar a sua vida, você começa a transformar o seu ambiente, o seu ecossistema, e dar início a uma grande revolução em conjunto.

Abaixo segue os slides da palestra realizada na #ViradaEmpreendedora, onde abordei diversos desses pontos e no final apresentei o caso de Auroville como exemplo. Uma ecovila na índia, onde se vive com base no ganha-ganha (não existe dinheiro lá, somente para turistas), onde vc trabalha na construção da cidade e ganha, em troca, materiais para construir a sua casa, compras ilimitadas no mercado local e outros benefícios na cidade, idealizada por um líder que teve a sua revolução individual e pensou no como poderia fazer algo inovador, com propósito para outras pessoas, design revolucionário e com grandes chances de dar certo.


A construção de Auroville já está em andamento há alguns anos. Hoje existem pessoas do mundo inteiro morando na ecovila, que tem como objetivo se tornar em uma cidade sustentável do futuro, que prioriza a economia criativa e fica longe do sistema capitalista em que vivemos - sim, esse lugar existe.
Utilizei essa cidade como um exemplo de prototipação de algo novo, que antes era interno (da Índia) e hoje pode ser visto pelo mundo com a ajuda das mídias sociais, tornando-se um lugar onde todos desejam ir para experimentar algo diferente do mercado atual em que vivemos.

Enfim, deixo aqui o meu desejo e incentivo para que todos possam realizar a sua revolução individual, depois na sua casa, com a sua família, no seu trabalho, comunidade, grupos, cidades e até chegarem a movimentar multidões. Quem sabe no futuro teremos um mercado diferente? Pois a revolução de uma única pessoa, pode transformar o destino de um país e de toda a humanidade.

8/05/2012

Online Now

Um video muito bem feito pela Pocket Jakes Film mostra as duas faces (positiva e negativa) da interação social contemporânea conectada.

7/20/2012

Você sabe o que é Astroturfing?


O vídeo "Perdi meu amor na balada" é um exemplo de ação ~denominada nas gringa~ de Astroturfing.

Mais do que um viral, Astroturfing é um termo utilizado para designar ações políticas ou publicitárias que tentam criar a impressão de que são movimentos espontâneos e populares.
O termo em inglês vem de Astro Turf (grama sintética) em oposição ao termo grassroots (que são movimentos espontâneos da comunidade)." Via wikipedia

What is astroturfing?
Astroturfing denotes political, advertising, or public relations campaigns that are formally planned by an organization, but are disguised as spontaneous, popular "grassroots" behavior. The term refers to AstroTurf, a brand of synthetic carpeting designed to look like natural grass. via truthy.indiana.edu

7/12/2012

The Creators Project volta ao Brasil nos dias 4 e 5 de agosto

The Creators Project, iniciativa de arte e tecnologia da VICE e da Intel, realiza terceiro evento no Brasil entre 04 e 05 de agosto

The Creators Project, iniciativa global de arte e tecnologia da Intel e da VICE, retorna à São Paulo em agosto para um fim de semana de shows e trabalhos pioneiros de arte eletrônica e digital. Este ano, depois de apresentar edições em San Francisco e Paris, The Creators Project volta ao Brasil nos dias 04 e 05 de agosto para lançar seu terceiro evento global de 2012, no espaço Moinho Eventos em São Paulo. Entre as atrações, haverá os shows do Tanlines, dupla de música eletrônica do Brooklyn, formada por Jesse Cohen e Eric Emm, e Araabmuzik, produtor de hip hop e DJ de Los Angeles que cria as mais variadas passagens sonoras com batidas rápidas e marcantes. Entre os artistas nacionais confirmados, a cantora Karol Conka e o DJ Leo Justi. O evento será gratuito e para garantir a presença, deverá ser feito RSVP nas lojas Fnac Pinheiros e Fnac Paulista a partir do dia 12 de junho ou pelo site http://thecreatorsproject.com/pt-br, após o dia 19 de junho.



Além disso, o festival exibirá diversas instalações de artistas nacionais e internacionais, incluindo “The Treachery of Sanctuary”, de Chris Milk, exibido nos eventos de San Francisco e Paris neste ano. O diretor e fotógrafo já trabalhou com artistas, como Kanye West, U2 e The Chemical Brothers, e foi responsável por criar uma experiência inovadora para o show do Arcade Fire durante a música “Wake Up”, no festival Coachella, em 2011. Essa é a mais recente instalação de Milk, uma obra interativa em grande escala, alimentada pelos visitantes com a ajuda de kinects sensíveis ao movimento.

Outro destaque é a obra de Zigelbaum + Coelho intitulada “Six-Forty, by Four-Eighty”, que também virá a São Paulo. A peça consiste em uma tela de píxeis customizados programados para responder ao toque humano. O público do festival também poderá interagir com a obra “Meditation”, do artista coreano Minha Yang, uma instalação interativa feita de três projeções que reage aos movimentos corporais dos visitantes. “Parede” de Rejane Cantoni e Leonardo Crescenti será exposta pela primeira vez no Moinho. Haverá também a instalação “#Creators Live”, do engenheiro da Intel Doug Carmean, junto com Social Print Studios.

Além das apresentações musicais e das obras, The Creators Project terá painéis de discussão sobre arte, mídia digital, cinema e tecnologia, e exibições de filmes, incluindo o inédito documentário sobre o último show do LCD Soundsystem, “Shut Up and Play The Hits”, e o vídeo dos bastidores de “Stop the Virgens”, psico-ópera de Karen O do Yeah Yeah Yeahs.

The Creators Project foi lançado em 2010 para capacitar artistas inovadores de todo o mundo que estão rompendo as fronteiras da expressão criativa através da tecnologia. Em 2011, surgiu o The Studio, uma incubadora global que produz e distribui trabalhos de artistas que representam a intersecção de disciplinas criativas.
Em breve, mais atrações serão anunciadas.

The Creators Project 2012 @ São Paulo
Data: 04 e 05 de agosto
Horário: a confirmar
Local: Moinho Eventos – Rua Borges Figueiredo, 510, Mooca, São Paulo
Classificação: Maiores de 18 anos ou menores acompanhados dos pais ou adulto responsável
Gratuito, mediante RSVP, a partir de 12 de junho na Fnac Pinheiros – Praça dos Omaguás, 34 – São Paulo – SP e Fnac Paulista – Av. Paulista, 901, Térreo, Mezanino e 1º subsolo, São Paulo/ SP e a partir de 19 de junho também no site http://thecreatorsproject.com/pt-br

O funcionamento das bilheterias na Fnac Pinheiro e Fnac Paulista será de terça a domingo, na área de informática, das 11h às 15h e das 18h às 21h.

Haverá disponibilidade de ônibus gratuito, com saída da Fnac Pinheiros e Fnac Paulista com destino ao Moinho Eventos, disponíveis das 11h até as 20h nos dias do evento.

Shows:
Tanlines
Araabmuzik
Karol Conká
DJ Leo Justi
Obras de arte multimídia:
Chris Milk – “The Treachery of the Sanctuary”
Minha Yang – “Meditation”
Zigelbaum + Coelho – “Six-Forty by Four-Eighty”
Cantoni e Crescenti – “Parede”
Doug Carmean and Social Print Studios – “#Creators Live”
Exibições de filmes:
“Shut Up and Play The Hits”, do LCD Soundsystem
Making of de “Stop The Virgens”, apresentando a psico-opera de Karen O, do Yeah Yeah Yeahs

7/10/2012

((( O Blog é meu (nosso) e escrevo do jeito que eu quiser )))



~ Não duvide dos benefícios da inovação na forma como você escreve ou duvide se quiser ~

Nos últimos dias fui criticado por escrever de uma forma diferente em um dos vários blogs que faço parte e confesso que fiquei bem desmotivado com a crítica. Me pediram para que meus textos fossem revisados (hahaha). Alô? A matéria em que mais me dediquei na vida foi o português, e falar uma coisas dessas nos meus ouvidos/olhos, hoje, é um ofensa sim!

Nós temos 5 anos de blog, mais de 10 anos de internet e sabemos no mínimo escrever com boas palavras, linguagem de fácil entendimento e inovadora para quem está por dentro da nova linguagem do mercado e da vida online . Desde que comecei a escrever em outros blogs me retirei parcialmente do MKTfocus por acúmulo de tarefas e falta de tempo. O que antes era uma válvula de escape de toda informação que sobrava de pesquisas de conteúdo que fazíamos na época de produção no trabalho, hoje o blog ficou bem esquecido, justamente pelo (meu) foco de poder compartilhar coisas novas em outras redes, como o Ning, twitter, facebook, tumblr, wordpress, etc.

Pensei que se eu estivesse colaborando com outras redes, escrevendo em conjunto com outras pessoas com diversos temas diferentes, estaria colaborando para algo maior do que o Ego. Só que não.
Coisas ruins devem acontecer em nossas vidas para que coisas boas possam ter início (ou recomeço, no caso). E é nesse momento que estou passando agora, no retorno ao MKTfocus para escrever para os meus amigos de verdade, leitores queridos, blogueiros parceiros e todos aqueles que acompanharam a nossa história e nossas experiências nesse mercado dinâmico.

Nós não somos patrocinados. Ninguém nos paga para escrever aqui. Escrevemos por amor.

O que aconteceu nos últimos dias me fez refletir sobre os fluxos de conversação nas redes, onde nós compartilhamos conteúdo, conhecimento, experiências e tudo aquilo que aprendemos durante a vida. E confesso novamente meu, que fiquei com pé atrás até em publicar no Facebook. Ok, não estou criticando a ferramenta, só estou questionando: onde nós publicamos o nosso conhecimento? Quanto vale o seu conhecimento? Estão dando valor não são likes no seu conhecimento? Pensemos nisso.

Mas o que importa é que todo esse momento mágico serviu para renovar a minha determinação em escrever novamente no MKTfocus com uma periodicidade maior, com conteúdo mais analítico (como fazíamos ha tempos) e com a linguagem que bem entendermos. Pois como disse um amigo: não é possível agradar a gregos e troianos. Então prefiro agradar aos que pensam fora da caixa, aqueles que interpretam com o coração e que deixam de lado o ego quando for ler, assistir, escutar, experimentar qualquer conteúdo alheio na vida do que tentar agradar aqueles que não entendem a nossa linguagem jovem e inovadora.

Um beijo MKTfocado :)

4/30/2012

Opas quer menos exposição das crianças ao marketing de alimentos gordurosos



Entidade propõe regras para divulgação de "junk food"


Regulamentação proposta em 2010 no país foi suspensa pela Justiça; indústria foi contra a medidaGIULIANA MIRANDA
NO RIO
A Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), braço da OMS para as Américas, quer apertar o cerco à publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas -especialmente as supercalóricas e com baixo valor nutricional- para crianças. A entidade apresentou ontem, no Rio, suas diretrizes para promoção desses produtos.

A entidade pede uma integração de várias instâncias para a criação de políticas restritivas, controlando inclusive a divulgação de marcas e alimentos "disfarçada" de conteúdo educacional em escolas, como apresentações teatrais e palestras promovidas por empresas.

"Já existem evidências da ligação entre a publicidade de alimentos e a obesidade infantil. Chegou a hora de fazermos alguma coisa", diz Corinna Hawkes, consultora da Opas e da OMS e pesquisadora da área.

Pesquisas recentes no Brasil mostram que 15% das crianças são obesas.

"E não faltam estudos que mostrem que as crianças obesas têm grande probabilidade de serem adultos obesos, com todos os problemas de saúde e sociais associados a isso", completa Isabella Henriques, diretora do Instituto Alana, ONG que participou da elaboração das diretrizes.

"A sociedade civil está fazendo muitas coisas positivas. Quisemos agregar essas experiências", disse Hawkes durante o World Nutrition, maior congresso de nutrição em saúde pública do mundo. O evento, no Rio, acaba hoje.

Um dos principais pontos das orientações é a necessidade de discutir as políticas restritivas entre as várias instâncias do governo e também a indústria alimentícia. Isso evitaria que, depois da criação das regras em cada país, houvesse contestação judicial por alguma parte, como já aconteceu no Brasil.

Em 2010, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) publicou uma resolução que previa alertas em anúncios de alimentos com com alto teor de sódio, açúcar e gordura.

Após a publicação, a medida foi contestada pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentação, que conseguiu, na Justiça, suspender sua entrada em vigor.

Para a indústria, a agência não tem a função de criar regras para a publicidade de alimentos, papel desempenhado pelo Conar (Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária).

Para Hawkes, a autorregulamentação não é suficiente.

"A quantidade de dinheiro gasto pela indústria com propaganda é muito maior do que a verba para a educação sobre a alimentação. É uma briga desigual", diz Enrique Jacoby, consultor da Opas.



Via: Luis Eduardo - Lab-cons-ufrj
Imagem: Treehugger.com

4/20/2012

Mudança de interfaces das redes sociais incomoda os acomodados




Mudança de interface das ferramentas -> Mudança de comportamento.

Toda vez que algum site muda a interface, como o Twitter, Facebook, Blogger e outros, vejo vários usuários reclamando, dizendo que ficou uma merda, que ficou feio e tudo mais.
Gente, tudo que é novo para o ser humano é desconfortável por natureza. Deveriam pensar mais no design funcional do que o antigo, o velho, o ultrapassado, o cômodo. Acredito que essa galera que vive da presença digital deveria agradecer mais pelas ferramentas que possuem, as mesmas disponibilizadas de graça pelos empreendedores que as criaram, que fomentam novidades que aparecem e pelas inovações cedidas para toda a sociedade.

O mundo precisa de mais gratidão e não reclamação!

Os incomodados que se mudem. Os acomodados que se movam!

MOVE OVER -------->

4/10/2012

FlashMob inteligente da Tic Tac France

Chega de um monte de gente dançando em ações FlashMob por aí. Se liga nessa ação da Tic Tac feita pela Ogilvy & Mather Paris:

3/22/2012

Entenda o porquê de tanto ar dentro do saco de batatas Ruffles #infográfico

Já estava na hora de uma explicação, não é verdade? E foi só com a força dos consumidores das famosas batatas Ruffles, que a empresa tomou uma atitude, ao ver as criticas na web sobre a quantidade de ar dentro das embalagens. Quem nunca sentiu a sensação de ter pouca batata no pacote?


Frente aos comentários publicados na rede, a Ruffles poderia fazer como outras empresas, ao ignorar e não responder ou simplesmente apagar os comentários negativos, mas não, ela optou por fazer um infográfico básico para atender a demanda dos apreciadores da marca e explicar o porquê de tanto ar dentro das embalagens da deliciosa batata Ruffles. Um viva a era conectada! Salve a logística!

Imagem: https://www.facebook.com/RufflesOficial?sk=app_208195102528120

2/06/2012

6º Encontro Nacional de Estudos de Consumo


EMENTA DO EVENTO 
Nas duas últimas décadas, o tema da sustentabilidade socioambiental tornou-se central nas sociedades contemporâneas. O impacto da emissão de gases de efeito estufa, o consumo de água e energia não renovável, a perda de biodiversidade, a necessidade de redução e reciclagem de resíduos, entre tantos outros temas, passaram a ser objeto de acordos internacionais, de políticas públicas, de iniciativas empresariais, de reportagens da grande mídia, de ações de movimentos sociais e de acaloradas discussões no meio acadêmico. Hoje já há certo consenso de que mesmo com mudanças dramáticas nas políticas públicas, nas tecnologias produtivas e nas fontes energéticas, grande parte dos impactos ambientais permanecerá, uma vez que são produzidos também na esfera doméstica, ou seja, na forma como os recursos naturais e a energia do planeta são usados por uma classe consumidora global de 1,7 bilhão de pessoas espalhadas por todos os continentes. Isso significa que a sustentabilidade precisa ser pensada, mais do que nunca, a partir do consumidor final. Vida sustentável (sustainable living) é o conceito que sintetiza esta relação entre práticas de consumo cotidianas e sustentabilidade. Tal conceito inclusive nos obriga a recolocar em questão as próprias relações entre consumo e produção. Entretanto, a tarefa de redefinir e mudar práticas sociais é mais complexa do que campanhas e políticas públicas podem nos levar a crer. Práticas constituem-se em discursos e fazeres que se desenvolvem, se associam e se desmembram em novas práticas, cada uma implicando em novas formas de consumo.

O VI Encontro Nacional de Estudos do Consumo e o II Encontro Luso-Brasileiro de Estudos de Consumo têm como objetivo central discutir, tanto teórica quanto metodologicamente, o conceito de Vida Sustentável, além de analisar, de um ponto de vista sociológico amplo e distanciado, as práticas sociais e estilos de vida que constituem o viver na sociedade contemporânea. Trabalhos empíricos sobre práticas domésticas, consumo de água e energia, mobilidade urbana, transporte e logística, uso e adoção de tecnologias ecológicas na esfera doméstica, sobre o morar e sobre novas formas de articular a produção e o consumo, entre outros temas, serão de grande interesse, bem como a própria concepção simbólica e prática do que é “viver de forma sustentável” na sociedade contemporânea.

CHAMADA PARA TRABALHOS
 
Convidamos pesquisadores e estudantes de pós-graduação (mestrado e doutorado) a enviar propostas de trabalhos baseadas em reflexões teóricas e/ou resultados de pesquisas empíricas, em consonância com o tema de um dos Grupos de Trabalho relacionados abaixo. Cada autor e co-autor podem enviar quantas propostas desejarem.

As propostas devem ser submetidas primeiramente sob a forma de resumos expandidos. Os coordenadores de cada GT os analisarão e selecionarão aqueles trabalhos que serão apresentados no evento. Após a seleção dos resumos expandidos, os autores devem encaminhar o paper completo, de acordo com as datas estabelecidas abaixo.

CALENDÁRIO
Prazo para o envio de resumos expandidos: 30 de maio de 2012
Divulgação do resultado da seleção de resumos expandidos: 30 de junho de 2012
Prazo para o envio dos trabalhos completos: 15 de agosto de 2012

FORMATAÇÃO DOS RESUMOSOs autores devem enviar arquivo eletrônico com o resumo expandido no formato Microsoft Word, com no mínimo 3.000 caracteres e no máximo 4.000 caracteres (com espaços).

Informações sobre o envio de resumos e papers estarão disponíveis no sitewww.estudosdoconsumo.com.br.

Cada resumo expandido deverá conter as seguintes informações:
 

  • Título do trabalho;
  • Título e número do GT para o qual o trabalho está sendo submetido;
  • Nome, titulação, filiação institucional e contatos (endereço completo, telefone e e-mail) do primeiro autor;
  • Nome, titulação, filiação institucional e contatos (endereço completo, telefone e e-mail) dos demais autores (se houver);
  • Resumo expandido respeitando a formatação especificada acima;
  • Até cinco palavras-chave.

GRUPOS DE TRABALHO

GT
Título
Coordenadores
1
Politização e ambientalização do consumo
Fátima Portilho (CPDA/UFRRJ)
Fabián Echegaray (Market Analysis)
2
Consumo e inclusão social
Letícia Veloso (PPGS e PPGSD/UFF)
Sandra Rubia da Silva (UFSM)
3
Moda, gostos e estética
Lívia Barbosa (CAEPM/ESPM-SP)
Mylene Mizrahi (PPGSA/IFCS/UFRJ)
4
Globalização e circulação de bens e pessoas
Marta Rosales (CRIA/FCSH/UNL - Portugal)
5
Tendências do consumo alimentar
Renata Menasche (UFPel e PGDR/UFRGS)
Janine Colaço (UFG)
6
Consumo, marketing, comunicação e sociedade
Eduardo Ayrosa (FGV-RJ)
José Carlos Durand (Grupo FOCUS/ Unicamp)
7
Cidadãos e consumidores na rede: dramas, confrontos e participação
Laura Graziela Gomes (PPGA/NEMO/UFF)
Eliane Tânia Freitas (UFRN)
8
Mercados informais, ilícitos e “alternativos”
Rosana Pinheiro Machado (ESPM-Sul)
Lênin Pires (FD/InEAC/UFF)


INSCRIÇÕES
As inscrições devem ser feitas através do site www.estudosdoconsumo.com.br e terão preços diferenciados para pagamento antecipado:

Categoria
Até 15 de agosto
No dia do evento
Profissionais
150,00
200,00
Estudantes de pós-graduação*
100,00
150,00
Estudantes de graduação*
60,00
100,00
* Necessário enviar comprovante.

MAIORES INFORMAÇÕES
estudosdoconsumo@gmail.com
www.estudosdoconsumo.com.br

COMISSÃO ORGANIZADORA

Fátima Portilho (CPDA/UFRRJ)
John Wilkinson (CPDA/UFRRJ)
Laura Graziela (PPGA/NEMO/UFF)
Letícia Veloso (PPGS e PPGSD/UFF)
Lívia Barbosa (CAEPM/ESPM-SP) – Presidente
Marta Rosales (CRIA/FCSH/UNL – Portugal)
Veranise Dubeux (CAEPM/ESPM-RJ e PUC-RJ)

COMISSÃO DE APOIO
 
Camila Batista (Mestranda – CPDA/UFRRJ)
Daniel Coelho (Doutorando – CPDA/UFRRJ)
Daniel Wanderley (Graduando – ESPM)
Flávia Galindo (Doutoranda – CPDA/UFRRJ)
Layla Miranda (Graduanda – UFRRJ)
Michele de Lavra Pinto (Doutoranda CPDOC/FGV; Prof. ESPM-RJ)
Patrícia Gonçalves (Doutoranda – CPDA/UFRRJ)
Taís Queiroz (Mestranda – PPGA/UFF)

COMITÊ CIENTÍFICO

Eduardo Ayrosa (FGV-RJ)
Eliane Tânia Freitas (UFRN)Fabián Echegaray (Market Analysis)
Fátima Portilho (CPDA/UFRRJ)
Janine Collaço (UFG)
John Wilkinson (CPDA/UFRRJ)
José Carlos Durand (Grupo FOCUS/ Unicamp)
Laura Graziela Gomes (PPGA/NEMO/UFF)
Lênin Pires (FD/InEAC/UFF)
Letícia Veloso (PPGS e PPGSD/UFF)
Lívia Barbosa (CAEPM/ESPM-SP)
Marta Rosales (CRIA/FCSH/UNL  Portugal)
Mylene Mizrahi (PPGSA/IFCS/UFRJ)
Renata Menasche (
UFPel e PGDR/UFRGS)Rosana Pinheiro Machado (ESPM-RS)
Sandra Rubia da Silva (UFSM)


REALIZAÇÃO



 



INSTITUIÇÕES PROMOTORAS


Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM-RJ/SP)



CAEPM — Centro de Altos Estudos em Propaganda e Marketing
 


Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)



CPDA — Programa de Pós-Graduação de Ciências Sociais em Desenvolvimento, Agricultura e Sociedade
Núcleo de Estudos Redes, Mercados e Valores
 
 


Universidade Federal Fluminense (UFF)


PPGA — Programa de Pós-Graduação em Antropologia
PPGS 
 Programa de Pós-Graduação em Sociologia
PPGSD
 — Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Direito
NEMO
 — Núcleo de Estudos da Modernidade
 

Universidade Nova de Lisboa (UNL)



FCSH — Faculdade de Ciências Sociais e Humanas
CRIA 
 Centro em Rede de Investigação em Antropologia

Perfis Digigráficos via @DM9DDB

A DM9DDB realizou um estudo que introduz uma nova classificação do consumidor no ambiente digital.
O vídeo é bacana, relata a formatação feita pela agência para trabalhar com as marcas na internet. E claro, vender jabá de como potencializar uma marca através do potencial digital que os serviços da agência oferece. Bons profissionais. Parabéns pelo vídeo!


CRÉDITOS

Roteiro - Cynthia Horowicz, Rodrigo Maroni, Joyce Moraes
Pesquisa - Dora Faggin / Vox Pesquisas
Concept e Direção de Arte -- Washington Theotonio
Direção de Motion -- Washington Theotonio
Motion Design -- Marcus Prado, Marco Loschiavo, Nelson Modesto
Ilustrações -- Fernanda Oliveira

1/27/2012

Sobre a moda masculina e o homem masculino


As semanas de moda masculina são sempre menores, menos impressionantes e com doses homeopáticas de glamour. Mas o que elas nos oferecem sempre é uma percepção de quem é o homem de hoje, muito além de páginas de revistas e vitrines de shoppings.

No início da década passada, houve uma popularização do chamado "metrossexual" - um termo criado anos antes para definir a estética e hábitos que surgiam então na moda masculina. O metrossexual se referia até então, ao homem que assumia sua vaidade e o seu lado feminino - pelo menos na frente do espelho. Surgiram novas preocupações no cotidiano do homem, como depilação, bronzeamento artificial e o incessante cuidado com a estética corporal.

Já no final dessa mesma década, no início de 2010, uma nova direção surgiu: meninos do mundo todo interessados em uma imagem masculina - opção manifestada de forma muito clara nas preferências atuais de cortes de cabelo, barbas, bigodes e esteriótipos clássicos dos anos 40. Talvez uma reação à imagem de David Beckham, que ficou por anos fixada em nossas mentes, ou até mesmo porque em tempos de incertezas sociais e culturais as definições de gêneros ou diferenças sexuais tendem a ser mais reforçadas. Basta pensar nos efeitos das crises econômicas dos anos 2000, em como a estrutura de trabalho está mudando, em como as pessoas se tornaram mais móveis e deslocáveis e os ambientes de trabalho perderam sua rigidez e forma tradicional.

Antes de tudo isso, a década que entramos parece ser finalmente a celebração do individualismo dos homens no que diz respeito a como eles se vestem. Algumas pessoas podem dizer que esta valorização do individual é baseada em arquétipos de masculinidade, como soldados, lenhadores e trabalhadores braçais. Talvez seja verdade! - Alguém nesse exato momento pensou em "Village People"? Sim, a moda também sofre os seus riscos. Mas penso que só agora é que os homens realmente parecem ter auto confiança para assumir riscos em sua estética e experimentar o novo sem ter qualquer vergonha.

Se observarmos cuidadosamente as coleções de primavera/verão 2012 apresentadas em Junho do ano passado e até mesmo o uso de materiais e texturas vistos mais recentemente nas coleções de outono/inverno 2013, é possível acreditar que o homem ideal está em um caminho diferente do visto e até esperado anteriormente. A experimentação de idéias que eles nunca se atreveram por um longo tempo, começa a ser encarada mais facilmente, como investir mais na cartela de cores, estar focado em itens exclusivos e principalmente, colecionáveis e ser mais consciente do que é Moda e para que ela serve. (Diversão, talvez?)

A crítica de moda do "New York Times", Cathy Horyn diz "o homem atual ideal é um homem individual". Em um de seus recentes artigos do jornal, ela deixa clara a sua opinião:

"As melhores marcas tendem a reconhecer que o homem tem uma visão muito ampla da moda hoje em dia. Houve um consumidor de moda sedento nos anos 80 e início dos anos 90, que era muito provavelmente gay e que tinha um interesse muito grande em ser expressivo através de suas roupas ou por meio delas. Haviam também estilistas como Versace, Dolce & Gabbana, Thierry Mugler e Jean Paul Gaultier que preenchiam essa demanda."

“Entretanto acho que agora muitos homens homossexuais, heterossexuais – não importa – possuem um conhecimento muito bom sobre moda e de quem a está criando. Eles querem estar confortáveis, eles vivem em uma área urbana, eles precisam estar arrumados para o trabalho, mas eles também podem usar jeans e camiseta na maior parte do tempo ou até mesmo shorts, um item abominado pelo high street até então. Eles querem uma bolsa de qualidade, eles querem um bom caimento, bons sapatos”, concluiu Horyn em sua última análise das semanas de moda masculina.

É um fato que os consumidores do sexo masculino estão mais seletivos e mais conscientes no que diz respeito a sua escolha de compra. Pode-se perceber que alguns dos melhores designers de moda masculina atual (como Lucas Ossndrijver da Lanvin, Paul Smith, Junya Watanabe e Tomas Maier da Bottega Veneta), estão apresentando roupas na passarela que não se parecem com roupas de designer. Hoje se vê bons itens que podem ser usados de modo independente: peças bem construídas, precisas e por que não, definitivas. Talvez moda - no mais puro sentido da palavra - não seja mais tão interessante assim, abrindo espaço para o que os homens sempre quiseram: Estilo.

Os criativos da indústria da moda já sabem que seus clientes estão mais auto confiantes e que a escolha deles vai ser sempre a que lhes cair melhor.(Para aqueles que realmente amam algo ditado, montado e chamativo, não se preocupem, Prada, Balmain e Versace estão aí para nos divertir.)

Parece que o homem será capaz de continuar re-inventando seu limitado guarda-roupa e por que não, romantizando sobre quem ele quer ser. Materiais, cores, acessórios e os aclamados truques de styling vão ser os grandes responsáveis por expressar cuidadosamento este individualismo.

Estamos cada vez mais longe das restrições enquanto uniforme da moda masculina. E acredito que mesmo que um terno seja a escolha final, será com certeza um terno muito bem escolhido, afinal.

1/16/2012

Social Media Marketing for Startups #Infográfico

Sim, somos apaixonados por infográficos. E são artes maravilhosas com informações de qualidade, que além das imagens e design bacana que auxiliam na percepção sinestésica, também trazem uma porção organizada/desenhada do oceano de conteúdo existente no mercado. Existem milhares de infográficos interessantes pela internet e basta dar um search focado para achar vários deles atualizados com dados aprofundados sobre diversos assuntos.

Hoje segue um especial para startups, feito pela @columnfive para @udemy. O infográfico mostra como engajar pessoas para falar sobre a sua marca/serviço/produto nas mídias sociais. O tão querido buzz marketing.
Vale destacar uma orientação presente nesse infográfico: "não tenha medo de compartilhar o conteúdo do seu negócio com os seus contatos" - informar o que você está fazendo para os seus amigos, família, colegas é divulgar para a sua rede, logo, é trabalhar as redes sociais além das mídias.

É claro que não existe um processo específico de social media para uma empresa, pois cada uma tem a sua característica (são com árvores que dão frutos diferentes) e por isso devemos lembrar de sair do automático e adaptar os processos de acordo com a necessidade de cada negócio.

Segue abaixo (clique para ampliar).