Páginas

10/08/2009

Garra esportiva

As campeãs Sul Americana da esquerda para direita, em pé: Gabriela Ávila, Emily Barker, Angélica Gevaerd, Mariana Segalla, Natasha Olsen, Renata Camargo, Mariana Ramalho, Paula Ishibashi. Agachadas: Ana Lopes, Ana Vidigal, Vivian Gama, Jéssica Santos, Thaís Rocha
Crédito da imagem: Arquivo pessoal das jogadoras.

Nós Brasileiros estamos mais que incentivados com a injeção motivacional da ultima notícia de sexta-feira, com a escolha do Rio de Janeiro para sediar os jogos olímpicos de 2016. As oportunidades são infinitas e para nós agora, o céu é o limite para aproveitá-las em todos os setores, na economia, nos investimentos internos e principalmente no esporte.

Existem barreiras culturais a serem quebradas em diversas modalidades esportivas, para que o Brasil se de bem e possa fazer bonito no grande evento de 2016. São esportes praticados ha anos por países de outros continentes, onde muitas pessoas (entre elas muitos brasileiros) não acreditam que nós, podemos superar essa barreira cultural e quebrar esses paradigmas e conquistar medalhas em modalidades não-brazucas. É arriscado apostar que o Brasil poderia ganhar na ginástica rítmica contra a Romenia, por exemplo, pois lá aquelas garotas já nascem praticamente dando fazendo coreografias. Mas não é impossível que o nosso país faça bonito.

Temos mais provas dessa evolução no esporte, ou melhor, temos atletas que já estão conquistando espaço em modalidades que são desconhecidas para muitos em vários cantos do Brasil, mas que fazem a cabeça de muitos pequenos atletas e prometem arrasar em alguns anos mundo a fora.

Prova disso tudo é a modalidade Rugby. Para quem não conhece, o Rugby é um estilo de futebol americano, porem é jogado sem protetores corporais. Ele vem ganhando uma fama gigantesca nos últimos anos no país, entre muitos jovens e profissionais, porém não possui muitos investimentos privados que dão mais incentivo ao esporte em outros cantos do país, deixando muitas vezes, de descobrir novos talentos na modalidade.

Recentemente o SPAC feminino conquistou o título no 1º Campeonato Sul Americano de Rugby. Com muita garra e persistência, o time brasileiro feminino foi a Córdoba, Argentina, atrás do título, sem apoio da ABR e sem campeonato organizado no Brasil para a categoria de rugby feminino, elas fizeram história e começaram a sentar na mesa para comer com gente grande, com quem entende do esporte.

Da mesma forma que ficamos naquela ansiedade semana passada na decisão da cidade sede dos jogos olímpicos, estão agora os amigos do rugby no Brasil. Amanhã (dia 9 de outubro de 2009) todos os delegados do COI estarão reunidos para ratificar a entrada do Rúgbi e do Golf como esportes Olímpicos já em 2012. Vamos torcer para que estejamos aqui dando boas notícias, pois só assim, se abrirá um leque de oportunidades aos atletas, e claro, aos interesseiros em mídia esportiva que irão patrocinar essas garotas que merecem mais do que tudo, um apoio.






Confira a entrevista das jogadoras da Seleção Brasileira de rugby ao IRB pela campanha da inclusão do rugby nas Olimpíadas de 2016, no Rio de Janeiro.




12 comentários:

Philipe Satheler disse...

que massa, eu não sabia q existia esse esporte!

ttp://sbtbr.blogspot.com/

Unknown disse...

Parabéns ás Campeãs . Bacana o blog . Bem legal :)

AG disse...

Sempre achei um Rugby um esporte muito bacana, esse e outros esportes menos populares deveriam ser mais valorizados no Brasil

Laís disse...

Parabens as moças! :D
pena q no braisl realmente não a incentivo!

Tatiana Daens disse...

mulheres de garras.
parabéns pra vcs meninas.

Manoel Leonam disse...

E tem esportes, um em particular, que o brasileiro considera o esporte nacional, mas que não costuma se sair muito bem em olimpíadas. Espero que essas meninas quebrem esse preconceito bobo, esportes não tem nacionalidade.
OBS.: Como elas conseguem praticar um esporte tão bruto e não ficarem com um aspecto de machonas?

ROdrigo disse...

Putz rugbi tem q ster muita raça, muita força de vontade pra jogar
Concordo com os estigmas dos esportes temos que parar com isso e o que falta é investimento ai bateremos de frente com qualquer pais

RznD disse...

fodissimoo..é daora ver as minas representando...

Anônimo disse...

Querida amiga avassaladora... parabens as meninas! espero de coração que muitas empresas se animem e patrocinem equipes de valor.

Vini e Carol disse...

Rugby é mui legal, queria ter essa garra, mas sou tão pequena que creio que sofreria, mas quew adoraria ser de um time gostaria, geralmente time de Rugby são encontardos em Universidades, nelas este esporte é bem conhecido e agradável.

Beijos, Carol.

Dinâmica Engenharia Jr. disse...

puta, rugby eh um esporte que o brasil tem tudo para melhorar... do nada o rugby passou a ter uma projeção muito maior no pais...eu mesmo jogo as vezes na praia com um pessoal lá...
legal esse post.... bem interessante saber que as brasileiras obtiveram uma conquista de tamanha grandeza =D
parabens ae...se der comenta no meu blog tb por favor...
http://futeminhavida.blogspot.com

Unknown disse...

RUGBY NAS OLIMPÍADA DE 2016!
Gostaria de expressa o quanto estou feliz, minha vida faz parte do rugby já a 6 anos e essa foi uma das melhores notícias que tive nestes últimos tempos.
Hoje consigo enxergar o quando o rugby vai crescer e o melhor de tudo, o quanto o rugby vai ser conhecido, não tem motivação melhor para jogadoras em saber que pode entrar numa olimpíada. O feminino é o que tem mais chance de ganhar uma medalha e tenho certeza que vamos fazer o possível e o impossível para ter uma medalha no nosso próprio país, mas antes disso temos muitos desafios pela frente em 2011 vamos para o Pan-americano e em 2013 vamos para o mundial e fora que temos todos os anos o Sul-americano. Agora temos metas, objetivos e muita chance de conseguirmos patrocínio!
Vamos torcer para brilharmos muito daqui para frente!
Obrigada Gu pela divulgação e pela motivação que você passa, gostei muito de sua matéria.
Agora vai começar o circuito Brasileiro de sevens, estamos treinando bastante para essa nova conquista para SPAC.

Beijos
Angélica P. Gevaerd