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2/09/2011

Até onde uma parceira pode ser boa para o seu negócio?

Não seja o amigo da onça!

Um fator importante e que deve ser jogado na roda entre seus funcionários, equipe, sócios e avaliado por você mesmo, é a necessidade de integrar a sua empresa com o mercado, ou seja, com outras empresas que atuam no mesmo segmento, mas com projetos diferentes, ou empresas que atuam em segmentos diferentes mas que defendem a mesma causa, idéia ou conceito de negócio.

Existem empresas que são parceiras até certo ponto, chegam a realizar ações importantes que resultam  em um grande impacto na mídia e na vida de muitas pessoas. Essas parcerias geralmente são as que dão certo, pois são parcerias do bem, mas que podem acabar a qualquer momento se alguma empresa (de ambos os lados) pisar na bola, seja com o parceiro ou com o mercado em si.

Viabilidade e Qualidade são essenciais para manter uma boa parceria. A teoria colocada por Campos, lá atrás, em 1992, nos modelos de gestão "a imprescindibilidade da cooperação entre os diversos elos que integram uma determinada cadeia para que sejam alcançados maiores níveis de competitividade da cadeia como um todo" (Campos, 1992).
Ou seja, se o seu negócio não colaborar com o mercado, olhar sempre para dentro e esquecer que existe o "olhar para fora", a colaboração, o compartilhamento, o encaixe de idéias que podem mudar o mundo.. No way! Vai saindo da frente que os colaborativos vão te atropelar.

Mas como toda empresa, seja ela micro, pequena ou grande, é constituída de pessoas, e pessoas são peças essenciais que constroem a identidade da empresa, devemos avaliar a identidade de cada um (e não estou falando do RG, CPF, tipo sanguíneo...). Da mesma maneira que pode existir um super-herói, o salvador, "o cara" business man da ponta que conquista benefícios para o negócio, também pode existir, dentro de uma equipe de 100 ou de 2 funcionários, alguém que pode comer bola, sujar o nome da empresa e colocar tudo água a baixo. Essas pessoas eu costumo chamar de células destrutivas. São muita espalhadas no mundo inteiro (corpo).

Eis que devemos sempre conhecer muito bem quem são os nossos parceiros, quem constitui a empresa, quem nela trabalha, quais são as conquistas que a empresa já teve e quais são as merdas que ela (ou apenas uma pessoa) já fez no mercado. Isso existe, mas tudo fica por baixo dos tapetes da mídia suja, ou pior, fica no boca-a-boca dos profissionais que só tocam no assunto quando se encontram nos eventos.

Sou parceiro do Diabo.
Contato é tudo! Networking é essencial, mas botar a mão no fogo por uma empresa que irá gerar algum benefício temporário, pode ser também, a cartada certa para sujar o seu negócio no mercado por ser o amigo da onça, fechando portas para um mundo de oportunidades.

A credibilidade é construída em anos (empresas adoram dizer quem tem mais de 50 anos de tradição), mas pode ser perdida em apenas uma apertada de mãos. Não suje a sua! Não seja amigo da onça.

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