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7/18/2013

Quem trabalha muito não tem tempo de ganhar dinheiro


Já se foi a época em que trabalhar dia e noite, finais de semana e feriados era sinônimo de sucesso e resultava no verbo “ganhar” dinheiro. Afinal, para quê nós trabalhamos? Por que nós trabalhamos? Para quem nós trabalhamos?

São perguntas que devemos nos fazer todos os dias, de preferência no início do dia, para ter noção do que estamos fazendo e para quem (sempre estamos fazendo algo para alguém, nosso trabalho sempre resulta em algo para a humanidade ou meio ambiente).

Time is money!

Eis que vivemos em um mundo conectado à diversas ferramentas que, de início, teriam o propósito de facilitar as nossas vidas e o nosso trabalho no dia a dia. Mas não vale jogar a culpa em redes sociais, ferramentas, pessoas, reuniões ou métodos antigos de trabalho. Devemos lembrar também do acumulo de tarefas, da falta de planejamento, das ausência de prioridades, no multitasking e na força do hábito (sim, na força, assim brutal mesmo) humano individual.

Já dizia o pai da administração Peter Drucker ““Quem não sabe administrar seu tempo não pode administrar qualquer outra coisa.” É um tapa na cara daqueles que sempre reclamam da vida, da falta de tempo, de que está trabalhando muito e que a vida anda muito corrida e difícil. Alá, gente! Depois da agenda vem o diário de bordo, de vida, como ele está? Qual será o final da história (profissional e de vida)?

Pois bem, existem diversas maneiras de planejar e fazer acontecer. Não que eu seja um expert em aproveitar o tempo (também estou aprendendo), mas venho melhorando a cada dia depois de boas orientações, muito estudo e treinamentos de liderança que me ajudam bastante nesse quesito. Mas vamos ao ponto: como mudar? O que precisamos fazer para aproveitar melhor o tempo, trabalhar menos e ganhar mais dinheiro? r: só você saberá como.

Peter Drucker diz que nós devemos transformar atividades-chave da produtividade em hábito em nossas vidas. E para transformá-las em hábito (o que é difícil) devemos lembrar constantemente e exercitá-las no nosso dia-a-dia, como na tabuada, onde ficávamos várias vezes repetindo as contas até memorizar que 6 x 6 resulta 36.

Além de transformar o hábito, devemos ter consciência do que estamos fazendo, para que, instintivamente, possamos produzir mais. Drucker deixa algumas perguntas para nossa reflexão:

1. O que eu estou fazendo que não precisa ser feito?

2. O que eu estou fazendo que poderia ser feito por outra pessoa?

3. O que eu estou fazendo que apenas eu posso fazer?

4. O que eu deveria fazer que não estou fazendo?

Descentralizar já!

O problema de muitos “líderes” é que eles querem ter controle sobre tudo, sobre custos, atendimento, relacionamento, produção, entregas, comunicação, tudo! Esse líder acha que sem ele as coisas não andam, mas na verdade, é uma pessoa que não confia na sua equipe, na sua rede, e acaba por não delegar tarefas que poderiam ser realizadas com a mesma ou maior qualidade que ele mesmo. A confiança é essencial em qualquer tipo de relação humana. Just try!


Reuniões dos infernos!

Outro grande problema da produtividade são as reuniões sem sentido e com pessoas que não tem nada a ver com os temas discutidos. Quem nunca? Vamos deixar esse tema de reuniões para um próximo post. Mas já fica aqui o título: matem as reuniões!

Convidar convocar pessoas que não tem nada a ver com as reuniões é um grande erro. Por mais que algumas pessoas se sintam “desmerecidas” por não serem convidadas, vale ao menos um email do tipo “iremos nos reunir para discutir assinto x. se achar que vale a sua participação, sinta-se à vontade para participar. caso não, enviaremos a ata da reunião posteriormente.” – pimba! Tá resolvido.

Agenda, calendário, relógio, despertador e o kct, são todas as ferramentas que nos ajudam sim a controlar e planejar melhor o tempo. Mas de nada irá ajudar se não transformarmos nossos hábitos mais pequenos e cruciais na hora de trabalhar para fazer acontecer. Eis o paradigma que devemos quebrar “eu não consigo” para: “sim eu consigo”.

Já foi confirmado que ser workaholic, nos dias atuais, não é sinônimo de sucesso. Se você não ganha dinheiro, não curte a sua família, seus amigos, sua comunidade e sua própria vida, é melhor repensar quanto tempo você trabalha.

“Falta de tempo é desculpa de quem perde tempo por falta de métodos” Albert Einstein.

Indicação de leitura: O Gerente Eficaz, Peter Drucker.

Imagem: sfnewtech

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