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8/31/2007

(...) 200 REAIS PRA DEIXAR A BUNDA EM PÉ !!

Inovação e boca-a-boca fazem o sucesso da Gang
Pegue todos os seus livros de Marketing. Preste atenção aos ensinamentos de diferencial que uma marca deve ter para se diferenciar da concorrência e ganhar mercado. Depois, jogue as teorias, as leis, os planejamentos e as táticas para o alto e foque na inovação e na qualidade. O restante, os consumidores farão por você. Foi assim que a grife de jeans carioca Gang conquistou o mundo e passou a vestir celebridades como Paris Hilton, Gisele Bündchen, Britney Spears, Jennifer Lopez, Christina Aguilera e Adriane Galisteu.


Luma de Oliveira é mais uma das
celebridades que aderiram ao estilo Gang

Sem nenhum tipo de planejamento estratégico e trabalhando durante 30 anos sem grandes sucessos, a Gang entrou de salto alto no mundo da moda quando o empresário Alcyr Amorim descobriu uma fórmula para valorizar o bumbum das mulheres. A calça levanta e modela até mesmo a forma menos privilegiada das japonesas, que hoje recebem mil calças por mês. O Japão está na rota de exportação que passa por mais de 30 países e escoa metade da produção artesanal de 30 mil peças fabricadas no Rio de Janeiro e são vendidas até na Oscar Freire ao lado de Dolce & Gabbana, Armani e Diesel.

Mais do que fabricar uma calça que deixa o bumbum empinado, a grife alimenta os desejos das mulheres. “Nós vendemos um sentimento de realização para a mulher que levanta a auto-estima e valoriza o corpo dela. Até mesmo quem não é um mulherão de corpo se sente poderosa”, afirma Rita Avellar, gerente de marketing da Gang. E as japonesas, “que menos têm ‘conteúdo’, ficam felizes da vida quando vêem o resultado”, completa.

Além do atributo inquestionável sentido na pelas mulheres, uma pesquisa nas sete lojas próprias do Rio de Janeiro da marca adicionou novos ingredientes à sua receita de sucesso. Das 550 clientes fiéis ouvidas, o quesito qualidade obteve maior votação, ao lado da sensação de bem-estar e conforto. Essas mulheres trabalham e têm entre 20 e 40 anos, são de todas as classes sociais e buscam qualidade e conforto sem abrir mão da sensualidade. E pagam caro por isso. Uma calça pode custar US$ 230 no exterior e no Brasil a mais barata não sei por menos de R$ 110,00.

O segredo da qualidade está na fabricação da calça, feita artesanalmente por 100 operários que produzem dois tipos de modelo. Um com jeans, algodão e lycra e outro de lycra e moletom que dá aparência de jeans e levanta mais ainda as formas do mulheril. A turbinada no bumbum, com sua modelagem exclusiva, também pode ganhar o requinte dos cristais Swarovski. Todas essas características conferem à marca um status de exclusividade. Daí para virar um objeto de desejo foi um pulo. Porém, para este salto, o marketing deveria ser parceiro incontestável.

E foi, mas não como estamos acostumados. “Sabemos que não é só o produto que faz a marca. Existe toda uma estratégia por traz do sucesso de grandes marcas globais, mas no caso da Gang, a qualidade foi fator determinante para este sucesso e o marketing foi mexer com as emoções das mulheres”, diz Rita Avellar.

Para Luciane Robic, diretora de marketing do Instituto Brasileiro de Moda (IBModa), além da inovação do jeans, a inovação focou numa questão de estética nacional: o bumbum da mulher. “Apesar de não ter feito um planejamento estratégico formal, eles escolheram um mercado que deseja bem-estar e, ao se adequar a este mercado, a Gang se tornou referência”, conta Luciane.

Com o bumbum arrebitado, nem mesmo as japonesas passam despercebidas dos olhares masculinos. Muito menos das próprias mulheres, que estão sempre farejando mil e uma formas para deixar tudo em cima, literalmente. Se da noite para o dia a colega ao lado passou a lhe fazer inveja, ninguém poderia ficar para trás. Daí começou o boca-a-boca, que pode ser feito de diversas formas

“No case da Gang, ela pegou um atributo que não era focado por outras marcas e é que muito fácil de passar para frente”, explica Gustado Fortes, diretor de planejamento e criação da Espalhe, agência de marketing de guerrilha que já desenvolveu campanhas para Vivo, Tetra Pak e Fox. “A marca nasceu com uma característica virótica. E isso começou com a idealização do produto porque tem um atributo que nenhuma outra marca tem”, diz o executivo. A fama foi tão grande que virou letra de funk: “Calça da Gang todo mundo quer/ 200 reais pra deixar a bunda em pé”.

Esse zumzumzum ficou ainda mais forte quando a grife entrou nos Estados Unidos. Ao presenciarem o milagre que a calça fazia, as celebridades internacionais passaram a comprar o jeans e aparecem na mídia vestindo Gang. “Isso deu uma outra visão para a marca”, atesta a gerente de marketing, Rita Avellar. “E não teve nenhuma estratégia para vestir as celebridades”, afirma. E nem precisa. Só a milionária Paris Hilton tem 50 calças e até o roqueiro Iggy Pop usou uma em um show no Brasil.

Agora, depois de todo esse sucesso sem investir um só centavo em propaganda e marketing, a meta da Gang é se consolidar como marca global. Mas não pense que eles passarão meses debruçados em cima de uma mesa fazendo um planejamento estratégico. Além de manter um showroom em Miami e investir em uma forte assessoria de imprensa no Brasil e nos EUA, o maior esforço para a promoção dos produtos é realizado anualmente, desde 2002, na Magic Fair, maior feira de jeans do mundo realizada em Las Vegas.


O showroom de Miami apresenta os modelos
da marca para mais de 30 compradores só nos EUA

A empresa pode não ter um planejamento definido, mas na sala da gerente de marketing há uma placa com a missão e as atribuições do marketing, além de diversos recortes de revistas de moda. “A minha missão é inserir cada vez mais a Gang num contexto global, associada a um produto que tem qualidade e luxo”, diz Rita, que também trabalha na elaboração de um perfume e de assessórios para a marca. “Temos qualidade suficiente para competir com as maiores do mundo e temos um atributo que nenhuma delas tem”, completa. “O que eles não podem perder é o foco no bumbum, que os diferenciam das outras marcas. Com isso, a Gang tem tudo para se tornar forte internacionalmente”, ensina a consultora do IBModa, Luciane Robic, ouvida por Zara, Osklen, Havaianas e Armani, deixado claro que, na Gang, o bumbum faz a diferença.

Acesse
www.gang-rio.com.br

Artigo de Bruno Mello

Ilha das Flores

Um ácido e divertido retrato da mecânica da sociedade de consumo. Acompanhando a trajetória de um simples tomate, desde a plantação até ser jogado fora, o curta escancara o processo de geração de riqueza e as desigualdades que surgem no meio do caminho.

Documentário de Jorge Furtado




Parte 2

8/26/2007

O restrito cotidiano do universitário

Por Tiago Ferreira da Silva

Exercitar é preciso. A inexistência de um jornal experimental não só impossibilita a prática dos alunos na escrita jornalística, como faz com que os universitários fiquem cada vez mais distanciados sobre os acontecimentos, tanto do Brasil e do Mundo, como mínimas interferências ocorridas no ambiente em que estudam.

Isso descontextualiza toda a representação da palavra Universidade, que deveria ser âmbito de experimentações, inúmeras discussões e interpretação visionária da realidade, para passar a ter o significado de presídio; pois, geralmente, o formando sai de casa ou do serviço em direção à faculdade para sentar na cadeira, escutar o que o professor tem a dizer e empenhar-se em tirar boas notas para não ficar dependente em alguma matéria.

Ou então para conversar com os amigos sobre a última balada que fizera, deixar de ir à aula para tomar cervejas no bar próximo e exercitar o dom da paquera, se encaixando na estatística de jovens que (simples e unicamente) são universitários.

Estudar é muito bom, descontrair-se, melhor ainda. Mas limitar a isso condiz em enquadrar-se no contexto de Universidade como presídio.

Isso leva a pensar: para que vir à faculdade? Pago um grande valor na mensalidade apenas para sentar na cadeira, estudar para as provas durante três ou quatro anos para ter em mãos o tão sonhado diploma?

Não se pode negligenciar que o objetivo-mor possa ser esse. Porém é um contra-senso imaginar que restringir-se dessa maneira o fará futuramente um bom profissional. Pelo contrário, só o faz mais um concorrente disputando uma boa vaga no sistemático mercado de trabalho.

A tentativa de fugir do estereótipo propicia levantar outro questionamento: faço faculdade apenas para ingressar no mercado de trabalho? Invisto uma absurda quantia somente com a esperança de ser ressarcido ganhando um ótimo salário? E o conhecimento? E a bagagem cultural? E a troca construtiva de idéias com o fim de ter uma vida mais sociável e reflexiva?

É indubitável levantar essas indagações para despertar a vontade de fazer da Universidade um ambiente de grandes experimentos e trocas quantitativas, com o fim de se tornar mais pró-ativo e estender o sentido da palavra universo - algo cada vez mais distante dos universitários.

Ampliar os conhecimentos é fundamental. Falar sobre problemas que ocorrem na sociedade, ter o altruísmo de iluminar a mente de outrem, ter noções dos conflitos para buscar uma alternativa viável com o objetivo de melhorar algo que está errado, são ações possíveis dentro de uma Universidade.

Para tanto, a informação e a capacidade de reflexão são imprescindíveis para estimular o interesse de mudar. Devemos ter a visão além do alcance para interpretar os fatos do cotidiano e compreender situações mais complexas, não apenas ver o muro da Universidade como empecilho para ampliar o saber.

Leia mais no Blog do Tiago!

8/25/2007

A ONDA DOS NOVOS RICOS


]Grupo Richemont investe em mercados emergentes

Johann Rupert rebate as afirma­ções de que seu idílico escritório no sótão de um velho chalé de ma­deira, que fica na nova sede de sua empresa, seja o lugar perfeito para uma fotografia sua.

O presidente executivo do con­selho de administração do Riche­mont, segundo maior grupo de artigos de luxo do mundo, tem um motivo para essa reticência. Esse sul-africano de 57 anos explica que frequentemente adota um disfar­ce para investigar algumas das butiques do grupo. Com sua mais no­va transformação quase concluída, ele não quer que uma fotografia recente ponha tudo a perder.

Os motivos que levam um bilionário, que além do Richemont su­pervisiona interesses privados significativos, a querer sacrificar tempo e sola de sapato andando por shopping centers, é um dos enigmas do estilo administrativo de Rupert.

0 único dos três filhos do fundador Anton Rupert a se interessar pela em­presa, ele começou como banqueiro em Nova York e Johanesburgo antes de se unir a uma companhia que prece­deu a Richemont em 1986.

Desde então, ele vem moldando o grupo, tendo reduzido sua expo­sição ao tabaco e construindo um complexo de 16 marcas de luxo, que incluem os relógios e jóias Cartier, as canetas Montblanc e os artigos de couro Dunhill.

Mesmo assim, apesar de sua proeminência como diretor exe­cutivo do conselho de administra­ção e acionista controlador, Ru­pert descreve seu estilo adminis­trativo de “descentralizado”.

“Acabo de passar um mês assistin­do jogos de criquete. Não preciso me preocupar com as questões opera­cionais. Sei que posso confiar em meus colegas para isso. Não estou mais envolvido na administração da cadeia de fornecimento, a infra-estrutura tecnológica ou até mesmo as disciplinas fiscais. Temos gente para fazer isso. Não deixe para amanhã o que você pode delegar hoje.”

Rupert nem sempre pareceu tão tranquilo. No começo da década ele guiou a Richemont por graves difi­culdades, depois que o estouro da bolha pontocom foi seguido pelos atentados terroristas aos Estados Unidos em 11 de setembro de 2001, e pela epidemia de gripe aviária na Ásia. Juntos, esses eventos lançaram o setor de artigos de luxo em um re­demoinho e as vendas caíram, en­quanto os custos fixos permanece­ram insuportavelmente altos.

Tudo isso parece bem distante paa produzir relógios, anéis e ou­tros itens em velocidade suficiente para atender a demanda recorde. A recuperação económica reani­mou as vendas em mercados tradi­cionais como a Europa e os Estados Unidos, e o crescimento da riqueza na Ásia criou uma nova geração de consumidores com uma enorme consciência de marcas.

O lucro líquido da Richemont cresceu 21% no ano passado, para € 1,33 bilhão (US$ 1,8 bilhão).
Surpreendentemente, os resulta­dos recordes provocaram reações díspares e até mesmo conflitantes em Rupert. As condições estão entre as melhores que ele já viu. Mas o mercado não pode continuar forte assim indefinidamente, diz ele. Sua esperança é que o modelo do setor tenha mudado permanentemente, com os novos compradores dos mercados emergentes proporcio­nando a diversidade geográfica ne­cessária para compensar as retrações em outras partes do mundo.

“Minha sensação é de que os ris­cos estão cada vez maiores. Mas, en­quanto isso, estamos vendo uma imensa criação de riqueza. Classes médias estão surgindo na China e na índia e em algum momento elas se­rão tão grandes quanto são na Euro­pa Ocidental. Eu tento administrar os negócios de maneira conservado­ra, torcendo para que tenhamos sor­te. Aniversários, nascimentos e namoradas sempre existirão.”

Observações sinceras como es­sas são típicas de seu estilo afável. Homem corpulento, apaixonado por esportes, sua presença provoca sinais de respeito claramente visí­veis entre seu staff. Mesmo assim, seu estilo cuidadoso sinaliza uma certa distância pessoal dos relu­zentes artigos de luxo e até mesmo dos exaltados círculos social e de negócios em que ele transita.

Pelo menos Rupert não tem mais preocupações com a estrutu­ra da Richemont. Sob mudanças que ele introduziu, cada uma de suas marcas - chamadas maisons - possui uma grande independên­cia sobre seus produtos, estraté­gias e comunicações.

Esse modelo se tornou mais co­mum no setor nos últimos anos, podendo ser verificado, por exemplo, na LVMH. Mesmo assim, ele ainda contrasta com o estilo mais autocrático de alguns concorren­tes como o Swatch Group, ou o foco incansável no fundador, que pode ser visto em marcas como Giorgio Armani ou Ralph Lauren.

“A Richemont é na verdade uma holding de um grupo de compa­nhias individuais. Anos atrás decidi verticalizar os negócios ao máximo. Embora não tenha sido a escolha mais popular ou lucrativa, eu me certifiquei de que todas as marcas teriam suas próprias estruturas e li­nhas de produção. Cada uma pode­ria ser autônoma.”


O motivo está na natureza dos ar­tigos de luxo - especialmente ria ponta mais alta, em que a Riche­mont está. Com preços às vezes na casa dos seis dígitos, o valor e a integridade das marcas são essenciais. “Uma pessoa que gasta milhares de euros em um relógio Jaeger-LeCoultre ou em uma jóia Cartier quer ter certeza do que está comprando.”

As sinergias entram em ação apenas nos bastidores. Distribui­ção, tecnologia da informação e finanças, por exemplo, são sempre conduzidas em uma base integra­da para grupos de marcas que se encaixam, como o de fabricantes de relógios especializados.

As marcas são coordenadas por um pequeno grupo na sede. Como guia de última instância, Rupert preside um pequeno comité de atuais e ex-executivos. O Comitê

Estratégico de Produtos e Comuni­cação (CEPC), que se reúne cerca de dez vezes por ano. Ele examina produtos, expansão geográfica e planos de comunicação. As gran­des marcas passam por revisões anuais e as menores, como a Purdey, fabricante de armas do Reino Unido, a cada dois ou três anos. “Esse é o Santo Graal. Eu vejo o co­mité como o guardião definitivo da marca. Temos um estilo bastan­te colegiado e pessoas muito expe­rientes. Nós somos a memória ins­titucional da Richemont.”

Ocasionalmente, o CEPC veta um novo produto se achar que ele vai entrar em conflito com os valores da marca – mesmo que esse item possa reforçar as vendas e os lucros no curto prazo, aproveitando-se de uma tendência.

“Nosso papel é certificar que os planos da administração de uma Maison vão se enquadrar no que é esperado daquela marca. Poderiamos dobrar as receitas desse grupo se permitíssemos que ele fizesse produtos mais baratos ou ‘apa­nhasse os frutos mais baixos’. No entanto, não pensamos no curto prazo, mas em cinco ou dez anos.”

Então, o que o presidente do conselho do Richemont faz an­dando disfarçado por suas lojas? “Dou uma volta; cheiro, olho. An­tes de falar com o gerente, gosto de ver tudo. O que tentamos fazer é manter os produtos e a mensagem consistentes. Se fazemos isso direi­to, os números aparecem. Você acha que as pessoas compram marcas por causa das pessoas que comandam as empresas?”

Num setor caracterizado por líde­res de alta visibilidade, Johann Ru­pert é uma exceção. Ao contrário de Bernard Arnault, diretor-presidente e presidente do conselho de admi­nistração da LVMH, ou as equipes do tipo pai-e-filhos da PPR e Swatch Group, o chefe do Richemont se con­tenta em permanecer longo dos ho­lofotes. Na verdade, ele prefere isso.

“Você realmente acha que as pes­soas compram marcas por causa dos donos das empresas?”, insiste. “As pessoas não compram nem sapatos por causa deles. Eu não sou a marca e gosto da minha privacidade.”

A Richemont não fala com a im­prensa e Rupert dá poucas entrevis­tas. O grupo se mantém recuado em favor de suas marcas. “Eu até mesmo desencorajo meus colegas a apare­cerem nos jornais com muita fre­quência. Sou contra essa tendência de transformar empresários em fi­guras cultuadas”, afirma.

FINANCIAL TIMES - INGLATERRA

8/24/2007

Campanha Super Casas Bahia pelo Jornal Destak



Segundo Pesquisa da Ipsos Marplan, o Jornal tem uma tiragem de 200 mil exemplares e atinge quase 1 milhão de leitores diariamente.

Target = People



Quando se tem um plano estratégico de divulgação, dos produtos e serviços de uma organização, eis a questão: Qual meio, veículo de mídia utilizar? Muitos ainda pensam que a mídia de massa, seja a televisão, o comercial, o rádio, é a que irá levar a marca a outro patamar, o que é mirabolante; muitas vezes pode até ser, para reforçar a marca e obter resultados saciáveis ao objetivo da organização, mas depende da empresa, do produto ou serviço, do publico e da segmentação. Onde uma empresa, que preza o status de sua marca, do valor de seus produtos e foca em seus poucos clientes (esses de um segmento único de poder aquisitivo), não se cogita a veiculação de uma campanha em mídia de massa, pois isso desvaloriza a marca e acaba deixando de agregar valor e exclusividade para seus clientes já fidelizados.


Propício das Casas Bahia, Concessionárias, Planos de Saúde e outros serviços, a veiculação em jornais e revistas de grande tiragem, é benéfica e traz resultados significantes; isso porque são produtos baratos que deparam-se com uma grande competitividade no ramo, no mercado específico, onde os leitores que batem os olhos diariamente nesses canais, são aqueles que levam o preço acima de tudo. Um bom exemplo é o Jornal Metrô News, que tem a 4ª Maior tiragem na Capital de São Paulo (120 mil exemplares diários). 52% são Mulheres, 48% Homens; e perante a classe social (critério Brasil) 10% são da classe "D/E", 10% da classe "A", 35% da classe "C" e 45% da Classe B. Na faixa etária, a maioria (19%) corresponde aos leitores jovens com idade entre 20 e 24 anos. 29% são estudantes e 76% exercem alguma atividade remunerada. Ou seja, o canal ideal para veicular uma campanha específica de uma marca direcionada "para o povão".


Da água para o vinho. Quando uma Marca não quer correr o risco de perder sua visualização no mercado, perante aos seus clientes segmentados em alto-luxo, segue a estratégia e prefere direcionar os meios de comunicação com seus clientes. Diferente dos leitores do Metrô News, esses não levam em conta apenas preço, como um fator relevante na preferência de um produto, mas sim, o alto valor agregado e mais do que apenas qualidade de vida.
O exemplo dessa segmentação é a revista do grupo Siquini, a DOME, que conta com um número limitado de leitores, porem esses, são aqueles que fogem dos parâmetros dos que leram o "Jornalzinho do Metrô".
A revista Dome é voltada para o público com interesse no lar, Casa , no Habitar geral, com uma segmentação específica e bem clara. Expõe a qualidade de vida com muito mais do que valor agregado às marcas. Os leitores são da classe "AAA", com a faixa etária entre 25 a 65 anos; A revista rotula esses como um Malin VIP, de executivos, edifícios e residências de alto Luxo, moradores de condomínios fechados, famílias tradicionais de São Paulo, presidentes, esportistas de Pólo, Golf e Iate e arquitetos, designers de interiores, donos de helicópteros, entre outros. A tiragem é limitada a 10 mil exemplares que saem Trimestralmente e abrangem São Paulo, Grande São Paulo, litorial e interior - Condomínios de alto padrão, construtoras com empreendimentos, residências e corporativos, clubes, federações e associações de Polo, Golf e Iatismo, Lojas de decoração do segmento luxo, Hotéis, restaurantes e livrarias de SP. Assim como a revista Pólo life, também do grupo, que é distribuída nos hotéis: Emiliano, Fasano, Hyatt, L'Hotel, e Sofitel.

8/23/2007

DIPLOMA : Fundamental ou Complementar ?


Está em processo na Câmara o Projeto de Lei do Dep. Eduardo Paes(PSDB), que tem como objetivo regulamentar as atividades do profissional de Marketing. Foi exposto a necessidade de diploma na área para exercer a profissão e a única exceção são aqueles que comprovem que exercem a profissão por pelo menos 5 anos seguidos anteriores a lei, ou seja, essa nova lei é voltada para nós, futuros profissionais, atuais trainees e estagiários que se misturam com profissionais de comunicação e publicidade por aí. A vantagem que nós temos é o fato da proposa ter caráter conclusivo, o que significa que não precisa de votação no plenário e sim, apenas por uma comissão designada para analisar a proposta.

O primeiro artigo da proposta utiliza-se de uma definição para explicar quem são os profissionais de marketing, ele define: "O Profissional de Marketing é todo aquele que desempenha atividade especializada de caráter técnico-científico, criativo e artístico, com vistas a criar e redigir textos publicitários, roteirizar spots e comercias de TV, dirigir peças para rádio e TV, planejar investimentos e inserções de campanhas publicitárias na mídia, atender clientes anunciantes, produzir arte gráfica em publicidade e propaganda, gerenciar contas de clientes e administrar agências de publicidade". SE VOCÊ ACHOU QUE ESSA DEFINIÇÃO INCLUI EM "PROFISSIONAL DE MARKETING", PROFISSÕES COMO RELAÇÕES PÚBLICAS, PUBLICITÁRIO, EXECUTIVO DE CONTAS, DESIGNER GRÁFICO E MUITAS OUTRAS DA COMUNICAÇÃO SOCIAL, VOCÊ NÃO É O ÚNICO !!

O Diretor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) do Rio de Janeiro, Alexandre Mathias, não concorda com as atribuições designadas no documento. “Há uma confusão no Projeto de Lei. Ele mistura profissionais de Marketing com os de Publicidade e Comunicação”.

O presidente da Associação Brasileira de Marketing Direto (Abemd), Efraim Kapulski, vê benefícios e malefícios na questão. “A regulamentação de profissões de uma maneira geral tem dois aspectos: se por um lado ajuda a disciplinar o trabalho do setor, pode ser vista como uma espécie de reserva de mercado, pois é possível que muitos profissionais de marketing sejam excepcionais sem necessariamente ter uma lei regulando a profissão”, diz o presidente da Abemd. “Há profissões que indiscutivelmente devem ser regulamentadas, como a de médico, por exemplo. Mas até que ponto é necessário regular a profissão de marketing?”, questiona Kapulski.

A regulamentação sempre foi uma das bandeiras Associação Brasileira de Marketing & Negócios (ABMN). “A medida pode gerar uma reserva de mercado, mas acho que a discussão sobre o assunto é importante. Toda profissão tem questões pertinentes a ela”, afirma o presidente da ABMN, Julio César Casares. Casares acredita que houve uma desvirtuação do conceito de profissional de Marketing que pode ser ajustado com a regulamentação. “Marqueteiro tornou-se um termo pejorativo. Está ligado a quem se utiliza de jogadas de Marketing, que são esporádicas, e não à profissão. A regulamentação fecha portas a quem se utiliza dessas condutas”, argumenta.

Apesar da relevância de seus cargos dentro do segmento de Marketing, nenhum dos entrevistados participou da elaboração do projeto. À exceção do professor Vitor Pires, eles também não tinham conhecimento do Projeto de Lei. Entretanto, todos mostraram ter interesse e se disseram à disposição para debater sobre o assunto. E você, qual é a sua opinião sobre a regulamentação da profissão de Marketing?

Entrevistas de Fábio Storino.

8/22/2007

Saia do Orkut e vá ler um Artigo !!


Começo aqui campanha "saia do orkut e vá ler um artigo", essa campanha tem o intuito de fazer com que as pessoas encontrem informações úteis na rede e valorizem os sites e blogs que buscam algum conteúdo aplicável na vida real. Seja numa conversa, em uma aula ou em uma entrevista de emprego, afinal nunca se sabe o que esperar !!

Começo hoje citando um artigo do Portal Exame, o portal é de uma das revistas de negócios mais famosas e respeitadas do Brasil e que pra quem não tem tempo de ir na banca comprá-la ou é mais net-friendly é uma ótima opção de leitura e de se antenar do que está acontecendo no mercado atual. Fundamental para qualquer MARKETER de respeito nos dias de hoje.

O artigo abaixo é capa da seção Marketing e mostra como nunca se está a frente o suficiente quando se trata de tecnologia e mercado competitivo.

QUANDO O ENCANTO ACABA E O V3 SE TORNA PRATICAMENTE OBSOLETO NA SUA CATEGORIA !!

http://portalexame.abril.uol.com.br/revista/exame/edicoes/0899/marketing/m0135414.html

8/21/2007

Agora e na Hora da nova história...Amém


A consultoria de marketing da famosa e poderosa autora dos livros Harry Potter têm uma nova missão a cumprir, divulgar e tornar um sucesso de vendas o novo livro da autora que não faz parte da famosa série que ela criou.
Mas antes disso está na hora de descobrir se a estratégia de marketing de relacionamento com os fãs da série deu certo. Será que a mudança de estilo, protagonista, rumo e história conseguirá manter os milhões de fãs da antiga série ?

J. K. Rowling não fará uma nova história com Harry Potter ou com algum dos personagens presentes na saga do maguinho.

A próxima aventura escrita pela autora escocesa deve ser um romance policial. A escritora foi vista com o seu laptop em um dos cafés de Edinburgh, cidade escocesa onde mora. Para quem não sabe, Rowling escreveu "Harry Potter e a Pedra Filosofal" dessa forma.

"Eu quero escrever algo completamente diferente. A idéia de ir perambulando pelos cafés com o meu notebook, escrevendo e vendo até onde a história me leva. Farei da mesma forma como em Harry Porter: escrever o que eu realmente quero", declarou a autora em seu site na Internet.

Para que os fãs do mago não fiquem tão decepcionados, J. K. Rowling planeja lançar uma espécie de enciclopédia sobre o mundo de Harry Potter. Ela será feita com material extra que não foi publicado nos livros da série.("o último dos moicanos")

O mito de "super escritor" já foi testado com o autor de Código Da Vinci, que viu as vendas de seus livros cair ao passar das novas hitórias serem lançadas, mas mesmo assim manteve o posto de best-seller em todos os últimos livros.

Divulgação: site Almanaque Virtual.

8/19/2007

Roteiro Marítimo

Com o apagão aéreo, estradas ruins, com o movimento "cansei", seja o que for.. Os navios estão em expansão no mercado turístico brasileiro.
Cruzeiros de luxo a cruzeiros com preços competitivos, as agências de viagem estão focadas nos mares para o verão. A demanda de passageiros por navios é bem maior e levam a preferência desses clientes, que antes, preferiam outros roteiros turísticos.




Entre o final do ano passado e o verão de 2007, algumas das grandes estrelas internacionais do mundo dos cruzeiros percorreram o litoral brasileiro pela primeira vez. Um dos destaques foi o SeaDream, considerado o mais luxuoso cinco-estrelas flutuante do mundo. Antes de aportar por aqui, a embarcação já tinha feito fama em viagens pela Europa e pelo Caribe. Com capacidade para 110 pessoas (que são recepcionadas no embarque com champanhe e caviar), o navio é conhecido pelo alto padrão de serviço e por atrações como um spa aquático e um deque que se abre para os tripulantes realizarem passeios no mar de jet-ski, windsurfe ou caiaque. Em sua passagem pelo país, os preços das cabines do SeaDream variaram de 4 200 a 17 250 dólares para roteiros de nove dias entre o Rio de Janeiro e Buenos Aires, operados pela companhia Queensberry. Outro navio que esteve no Brasil pela primeira vez na última alta temporada foi o Grand Voyager, trazido pela CVC. Um dos transatlânticos mais rápidos do mundo, o Grand Voyager levou mais de 800 passageiros a cada saída para passeios de três e quatro noites pela região de Búzios e Angra dos Reis, além de fazer viagens de seis noites para Porto Seguro e Fortaleza. Comparado ao SeaDream, o Grand Voyager foi uma pechincha: o pacote saiu a partir de 552 dólares por pessoa.

Encerrada a alta temporada brasileira, as companhias marítimas e operadoras do setor têm motivos para comemorar. No período, 12 navios realizaram cruzeiros pelo litoral brasileiro, transportando 330 000 pessoas -- um crescimento de quase 40% no número de passageiros em relação ao ano anterior. Somente a CVC, a maior operadora de turismo do Brasil, fretou cinco navios e transportou cerca de 110 000 passageiros. Animadas com esses resultados, as empresas querem bater novos recordes em 2008. A expectativa é que, no próximo verão, cerca de 430 000 brasileiros façam cruzeiros em algum dos 15 navios que virão ao país. "O mercado de viagens marítimas no Brasil é altamente promissor e deve crescer ainda mais", afirma Eduardo Nascimento, presidente da Associação Brasileira das Empresas Marítimas (Abremar).

Enquanto os representantes das companhias marítimas estouram champanhes, seus principais concorrentes, os resorts, lamentam a perda de mercado. Em 2006, o conjunto desses estabelecimentos no Brasil vendeu 1,7 milhão de diárias, queda de 4% em relação a 2005. A taxa média de ocupação no período caiu de 55% para 53%. Cruzeiros e resorts disputam o mesmo tipo de público, ou seja, os turistas que gostam de praia e um bom cardápio de mordomias à sua disposição nas viagens. Essa impressão foi corroborada com um levantamento recente do Instituto de Pesquisa, Ensino e Capacitação de Turismo, órgão vinculado ao Sindicato das Empresas de Turismo no Estado de São Paulo. Segundo esse trabalho, metade dos brasileiros que viajam regularmente nas férias admite trocar as viagens de avião por cruzeiros.
Mas o apagão aéreo não é a única explicação para o avanço dos cruzeiros. Como os pacotes marítimos são cotados em dólar, eles se tornam atraentes em períodos de desvalorização da moeda americana, como atualmente. A política agressiva de preços e a diversificação dos roteiros também têm sido motores desse negócio. Enquanto uma viagem de quatro noites em uma embarcação luxuosa pode custar menos de 900 reais para dois passageiros que dividam uma cabine, um pacote para casal em um resort, durante o mesmo período, não sai por menos de 2 000 reais. Os administradores dos resorts se queixam de que a diferença é fruto de uma concorrência injusta. Uma das vantagens dos navios é que eles não arcam com encargos trabalhistas brasileiros, já que todos têm bandeira estrangeira e operam com mão-de-obra internacional.


Roteiros variados garantem diversão em alto-mar: opções vão de gastronomia a baladas eletrônicas

A Costa e a MSC têm cruzeiros especiais para quem é bom de prato. O Prata Gourmet, que tem saídas de 13 a 24 de fevereiro de Santos no Costa Clássica, reúne gastronomia e enologia. A presença de quatro chefs garante noites temáticas inesquecíveis.

O roteiro Prata all´Italiana, também da Costa, já está em sua oitava edição. Em cada uma das nove noites, é apresentada uma região diferente da Itália. Grupos musicais e cantores italianos também são convidados para shows.

Para deixar o paladar um pouquinho de lado e dar atenção a outras partes do corpo e também à mente, embarque no Bahia Bem-estar e no Bahia Fitness, da Costa, ou no Mar & Ação e no Qualidade de Vida, da MSC. Todos os roteiros têm atividades que fazem qualquer um suar a camisa. No Mar & Ação aulas, palestras, festas na piscina e atividades físicas são coordenadas pela Body Systems.

Um pouco mais zen, O Bahia Bem-estar, no Costa Mágica, parte de Santos de 26 de janeiro a 2 de fevereiro. Embarcar no navio significa conhecer as novas tendências das academias, clínicas e centros de qualidade de vida. O cardápio é especial: o menu é todo de baixas calorias.

Agora quem quer cair no remelexo e requebrar as cadeiras, o Tango & Milonga e o Dançando a bordo, da Costa e o Baila Comigo, da MSC, são as escolhas certas.

Os roteiros, que em sua maioria saem de Santos e vão até a Argentina, têm, além de noites dedicadas a diversos ritmos, aulas, shows e muitas festas temáticas. É a oportunidade perfeita para os amantes da dança viajarem pelos mais diferentes estilos musicais.

Já os navios da Island são perfeitos para quem quer muita agitação. Música eletrônica - e também de outros estilos - não falta nos roteiros Energia na Véia, Party Cruise, Vibe Fest on board e Tribe on board.

Créditos a Carla Aranha do Portal Exame e Christian Brandão do Grupo Viagem.

8/14/2007

Philip Kotler fala sobre inovação, fidelidade, segmentação, sustentabilidade e customização


Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil, Glen Valente, Diretor de Marketing do HSBC Brasil, e Marcos Cobra, Chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo, fizeram perguntas sobre o marketing atual e de amanhã. Na outra ponta, o entrevistado Philip Kotler (foto) respondeu sobre as inquietações do mercado brasileiro nesta entrevista a um importante site do setor no Brasil, que deu novos rumos ao marketing brasileiro.

Autor de Administração de Marketing (Pearson), junto com Kevin Keller, livro considerado a bíblia do marketing, é desnecessário dizer que o professor Philip Kotler é um dos maiores pensadores e responsáveis pelo desenvolvimento do marketing no mundo. Cada palavra, teoria e gestos proferidos por ele são capazes de mudar a história de empresas e até de mercados, digno de um profeta. Afinal,em se tratando de marketing, ele é a maior autoridade do mundo.

No próximo dia 20 deste mês, Kotler estará no Brasil para participar do Fórum Mundial de Estratégia e Marketing realizado pela HSM. Este norte-americano nascido em Chicago no ano de 1931 respondeu às perguntas por e-mail, pois ele não concede entrevistas por telefone(parece alguns professores que conheço).Entre as condições, o envio de apenas seis questões, das quais o professor respondeu a quatro, juntando três perguntas em uma resposta. Mesmo assim, imperdível.

Ricardo Fort, Diretor de Marketing da Coca-Cola Brasil
Como é possível uma companhia de bens de consumo como a Coca-Cola fazer algo customizado para a massa? Isso é algo que somente os produtos de alto valor agregado têm capacidade de fazer ou há uma esperança para todos?

Philip Kotler: A customização em massa requer que a empresa dê o que todo consumidor quer. A Dell faz isso. Cada consumidor escolhe os componentes (memória, velocidade, etc.) e depois a empresa junta e entrega. Para a Coca-Cola, seria como cada consumidor especificasse o nível de açúcar e a quantidade da bebida. Mas você pode ver que isto não é prático. No melhor dos casos, a Coca-Cola pode oferecer alguns tipos padrões de bebidas derivada da cola, como diet, regular e sem cafeína.

Outras companhias de consumo de massa podem customizar sob as mesmas circunstâncias. A Levis deu opção para o consumidor comprar um jeans com ajustes pessoais, mas isto foi descontinuado mais tarde. Já uma empresa de vitaminas deu a possibilidade para que os clientes pedissem seus produtos com quantidades específicas de compostos vitamínicos.


Glen Valente, Diretor de Marketing do HSBC Brasil
Como a interação com o consumidor afetará a maneira que nós trabalhamos?

Philip Kotler: As empresas seriam espertas se conhecessem melhor seus clientes. Isto significa que as companhias poderiam testar novos produtos com estes clientes e ainda obter novas idéias deles. Algumas empresas ficam distantes a respeito de envolver o cliente no co-desenvolvimento de novas ofertas. Toda companhia deve ter um grupo de clientes para lhe ajudar a ler a mente em mudança do consumidor.

Marcos Cobra, Chefe do Departamento de Marketing da Fundação Getúlio Vargas em São Paulo
O que muda no marketing do futuro considerando o ambiente globalizado e as mutações ambientais tal como o aquecimento global?

Philip Kotler: Posso listar três de muitos fatores que um número crescente de empresas tem que construir dentro de seus pensamentos:

1. Praticar a sustentabilidade. Os consumidores julgarão, cada vez mais, as companhias por seu desempenho com respeito ao uso sábio e eficiente dos materiais e dos processos de produção. Os críticos atacarão aquelas companhias que são descuidadas sobre os desperdícios, os gases, os produtos químicos nocivos emitidos e assim por diante.

2. Mensuração do Retorno sobre Investimento em Marketing. A diretoria não vai mais tolerar o uso do fundo de marketing incompatível com métricas apropriadas. As empresas têm muitos reivindicadores desta verba e o Marketing deve saber muito bem alocar esses fundos.

3. O dinheiro da promoção (dos produtos) está se movendo dos meios tradicionais para os on-line. Há uma evidência da queda de eficácia dos comerciais de 30 segundos e este dinheiro seria mais bem gasto nas novas mídias e meios inovadores.

José Carlos Aguilera, sócio-diretor da Consultoria Galeazzi & AssociadosEm um mundo onde a oportunidade para um produto ou serviço se diferenciarem é cada vez mais reduzida, conduzindo-os à comoditização, como as companhias devem prosseguir para posicionarem seus produtos e serviços?

Marcelo Liberado, Gerente de Marketing da Femsa
Tendo em vista o cenário econômico internacional, o avanço tecnológico e a alta competitividade, quais as principais alterações nas ferramentas do marketing no momento atual comparado com o que se estima vir no futuro? E como as empresas deverão se adequar às mudanças?

Bruno Mello, Editor Executivo do site Mundo do Marketing
Fala-se muito em inovação constante dos produtos para conquistar e manter a participação de mercado. Ao passo que, se todos inovarem, o mix de um supermercado continuará o mesmo. O que deve ser feito para conquistar diferenciação?

Philip Kotler: As três perguntas são semelhantes e aconselho toda empresa a inovar continuamente. No entanto, vimos que muitos produtos falham, e quando não, são copiados rapidamente por seus concorrentes. Então, a lógica do marketing carrega uma contradição inerente: uma empresa falhará se não inovar e é provável que ela falhe se inovar também. Por esta razão, cada empresa precisa encontrar seus próprios caminhos para escapar deste grande dilema. Podemos ajudar com algumas idéias a seguir.

1. Segmentar mais criativamente do que seus concorrentes e encontrar novos segmentos em que possa se posicionar melhor.

2. Cercar seus produtos com uma reputação de qualidade melhor ou que sejam mais difíceis de ser imitados.

3. Trabalhar em cima de planos melhores para criar clientes leais (tais como programas de fidelidade).


Entrevista editada por Bruno Mello.

8/12/2007

Sem instrumentos.. mas com critatividade !





O trabalho de percussão corporal do grupo Barbatuques foi iniciado pelo músico Fernando Barba através de seu interesse por tirar sons de seu corpo, hábito que foi batizado internamente com a palavra barbatuques.

Desde 1988 Fernando vem realizando esse trabalho, inicialmente apenas como uma brincadeira e mais adiante como pesquisa. Formado em Música Popular pela UNICAMP, Fernando aprofundou seus estudos de rítmica com o músico e professor José Eduardo Gramani. Em 1993 fundou em São Paulo a escola de música Auê Núcleo de Ensino Musical em parceria com André Hosoi e Marcos Azambuja. A partir de 1995 passou a ministrar regularmente cursos de percussão corporal no Auê. No mesmo ano inicia parceria e contato com o trabalho do músico e pesquisador em música orgânica, Stênio Mendes.

Em 1996 Fernando fundou o grupo Barbatuques, reunindo alunos e parceiros dessa pesquisa em andamento. Inicialmente participando de shows de outros artistas e já a partir de 1997 se apresentando em palcos com show próprio o grupo começou a desenvolver sua linguagem e repertório e participar de diversas matérias em jornais e programas de TV.

Desde então o Barbatuques vem se dedicando tanto ao trabalho artístico como ao prosseguimento da pesquisa de sons, ritmos, exercícios de desenvolvimento motor, jogos de improvisação, e vivencias que dão estrutura ao trabalho pedagógico. Em 2002 o grupo lançou o cd “Corpo do Som” pelo selo MCD. Em 2004 realizou em parceria com Chico César o cd infantil “Marias do Brasil” resultado da peça homônima que teve trilha sonora de Chico César e direção musical de Fernando Barba. No final de 2005 lança seu segundo trabalho chamado “O seguinte é esse”. Paralelamente aos shows, o grupo vem realizando amplamente oficinas em empresas, escolas, fundações culturais, Ongs e Universidades por todo o Brasil.

Desde 2003 foram realizados diversos shows e oficinas do Barbatuques na Europa e Améria Latina. Na Espanha em parceria com a Fundación Cultural La Caixa o grupo percorreu diversas regiões da Catalunha e Andalucia. Na França o grupo se apresentou em Cannes no Festival Midem 2003. Em 2005 integrando o ano do Brasil da França o grupo se apresentou em Paris no Cité de La Musique e em Boulougne Billancourt. Em 2006 o Barbatuques foi contemplado pelo Prêmio Tim de Música como melhor grupo de MBP com seu segundo CD “O seguinte é esse”. O grupo viajou a convite da Unversidad Nacional de Colômbia se apresentando em diversas cidades do país. Nesse mesmo ano o grupo ministrou oficinas para o elenco do espetáculo “Saltimbanco” do Cirque de Soleil que esteve em cartaz em São Paulo. O encerramento de 2006 foi realizado com o show “Barbatuques e Convidados” no Teatro do Sesc Vila Mariana com a participação de Marku Ribas, Stênio Mendes, Chico César e Badi Assad. Em abril de 2007 o grupo se apresentou nas Ilhas Canárias (ES) no Festival Tensamba dedicado à música brasileira.

O Barbatuques teve suas músicas utilizadas em importantes campanhas publicitárias mundias para a copa do Mundo, como as da Nike (com Ronaldinho Gaúcho) e Heinenken. Como consequência o cd “Corpo de som” foi lançado na Alemanha na com o título “Body of Sound”. Na mesma época a música Baianá foi escolhida como o tema principal do game Shadowrun da Microsoft lançado em maio de 2007.
Atualmente o grupo tem se dedicado à organização do Núcleo Barbatuques, um centro de pesquisa, registro e difusão da música corporal. No final do ano o grupo completará 10 anos de existência lançando seu primeiro DVD e apresentando um novo espetáculo.


The work of body percussion performed by the group Barbatuques was initiated by the musician Fernando Barba through his interest in extracting sounds from his own body, a habit that was baptized with the word barbatuques.

Since 1988 Fernando has been developing this work, initially as a mere amusement and later as a research. In 1991, when he was admitted to the course of Popular Music at UNICAMP, he deepened his studies on rhythm with the musician and professor José Eduardo Gramani.

In 1993 he founded in São Paulo the school of music Auê Núcleo de Ensino Musical, together with André Hosoi and Marcos Azambuja. Since 1995 Fernando has been teaching regular classes on body percussion at Auê. In the same year he learned of the work developed by the musician and researcher of body music, Stênio Mendes. From then on they started a musical and pedagogic interchange and Stênio became a constant collaborator in this work.

In 1996 Fernando founded the group Barbatuques, gathering students and partners in this incipient research. Initially, they participated in shows of other artists and since 1997 the group has performed their own shows.

Between 1998 and 1999 the group participated in various TV programs and initiated the creation of its own repertoire for the first cd.
At the end of 2000 the group Barbatuques was selected by Instituto Itaú Cultural to participate in shows and cds of the project Musical Cartography selecting representatives from new musical trends from the whole country.

In 2001 the group performed during the ceremony to award the Itaú Unicef prize that took place in Credicard Hall together with some two hundred children from various NGOs in São Paulo, the result of workshops given by the group together with these entities. At the end of the year the group participated in the show "Human Rights in Beggars' Banquet" that took place in the São Paulo Municipal Theater, with the support of the UN and broadcasted by TV Cultura.

In June 2002 the group performed during the ceremony to award Prêmio Criança 2002 that took place in Sesc Vila Mariana by Abrinq Foundation. In July the group launched its first cd, Corpo do Som that registered in a definitive manner the path of this research on body percussion and spontaneous music.

In 2003 Barbatuques was selected to participate in Midem, the largest event of phonographic industry in the world, in the city of Cannes, France. Barbatuques received excellent critics from the public and press, who were surprised by the innovating proposal and with the musical quality of the group.
Returning from France, Barbatuques opened "Prata da Casa" in SESC Pompéia, having a record audience with over a thousand people in the theater.
During the Carnival, Recife received the group that was included among the participants in the eighth edition of Festival RecBeat, being well received by the local media and public, estimated around 15 thousand people.
Throughout the year Barbatuques performed many times in the State of Rio de Janeiro and in the interior of São Paulo; in Curitiba, it shared the stage with great Brazilian musicians in the show "O Som do Refavela"; it participated in the Festival Guiomar Novaes, in São João da Boa Vista, and in São Paulo gathered over two thousand people at SESC Pompéia in two days of shows.
In December, a performance during the project Concertos Matinais da Sala São Paulo attracted spectators from various regions of the city, getting a full house.
Also during the last month of 2003 the group performed in Salvador, at the invitation of the IV Mercado Cultural, in a show that enchanted the Teatro Castro Alves.

During the whole year of 2004 Barbatuques performed shows and gave workshops in the main Brazilian cities such as Brasília, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Londrina, towns in the interior of São Paulo, among others.
The group made in partnership with Chico César the cd for children "Marias do Brasil" a result of the play with the same name, with soundtrack by Chico César and musical direction by Fernando Barba.
During this same year the group also performed shows together with the percussionist Robertinho Silva. In December, they participated in a recording for the prize-winning work of the English group "One Giant Leap", that produces DVDs mixing sounds and images from all over the world, in partnership with National Geographic.

In March 2005 the group went on a European tour, including Spain and France. The group had several performances in Spain, in Barcelona and other Spanish cities in Catalonia at the invitation of Fundació Cultural La Caixa. In France, the group performed at Cité de La Musique integrating the program of the Year of Brazil in France. In July Fernando Barba returned to Barcelona where he gave workshops at Fundació Cultural La Caixa for musical educators from various parts of Spain.
Still in 2005 Barbatuques initiated the recording of its DVD registering the performance during the celebration of the 40 years of Teatro Tuca in São Paulo. In November the group launched its second cd, entitled O seguinte é esse and returned to Europe for further performances.

In 2006 the group performed shows to launch its new cd all over Brasil and made the soundtrack of the Nike worldwide advertisement for the Football World Cup.

In 2007, Barbatuques is preparing its first DVD and the soundtrack of Shadowrun, the biggest game ever on X-Box360 by Microsoft.
A new European tour will take place in November/December with most of the concerts in Spain and France.



Confira na íntegra sobre todo o trabalho do grupo musical no site.

8/06/2007

FRASE DO DIA
"Existem aqueles que querem, mas não podem;
Existem aqueles que podem, mas não querem;
Porém nós, que QUEREMOS E PODEMOS, hoje aqui estamos."
Escutei essa frase do nosso amigo Alex.
Vale a pena parar para refletir, em tudo o que fez para chegar onde está hoje, em outro patamar, seja ele qual for...

8/02/2007

Marcas mais valiosas do mundo

Interbrand divulga ranking com as 100 maiores

A Interbrand, maior consultoria em avaliação de marcas do mundo, acaba de divulgar o resultado da pesquisa Best Global Brands 2007, que avalia as 100 marcas mais valiosas do globo. As três primeiras posições foram ocupadas pelas mesmas marcas que, em 2006, ocupavam igual colocação no ranking. Assim, a Coca-Cola continua como a mais valiosa do mundo (US$ 65,234 bilhões), seguida de Microsoft (US$ 56,079 bilhões) e de IBM (US$ 57,091 bilhões). Em sua sétima edição, a pesquisa, que é publicada pela revista de negócios norte-americana Business Week, já avaliou mais de cinco mil marcas.
A Coca-Cola tem o primeiro lugar desde a primeira relação divulgada. Participam da lista, marcas cujo valor mínimo é de US$ 2,7 bilhões, que alcançam um terço de seu lucro fora de seu país de origem, têm dados de marketing e financeiros disponíveis a observadores externos e um amplo perfil público fora de sua base de clientes diretos.
O grande destaque continua sendo o Google, que teve uma valorização de 44%, em 2007. A marca, que tem ficado mais valiosa a cada ano, encabeça a lista das que mais crescem: 46% em 2006. De 2005 para cá, o site, que passou de uma simples ferramenta de pesquisa a um portal de informação, subiu de 38ª para 20ª, e hoje vale mais de US$ 17,837 bilhões. Para Alejandro Pinedo, diretor-geral da Interbrand no Brasil, o crescimento do Google vem a reboque do aumento de negócios via Internet e a prioridade que a empresa dá à gestão estratégica de sua Marca. A Amazon, que cresceu 15% no período, depende da publicidade em canais como Google e Yahoo!
Logo em seguida às três primeiras colocadas, vêm a GE (US$ 51,569 bilhões), Nokia (US$ 33,696 bilhões), Toyota (32,070), Intel (US$ 30954 bilhões), McDonald's (US$ 29,398 bilhões), Disney (US$ 29,210) e Mercedes Benz (US$ 23,568). Neste grupo, em relação ao ano passado, Nokia (5ª), Toyota (6ª) e McDonald's (8ª) subiram uma colocação cada. Já a Intel e a Disney, perderam as posições 5ª e 8ª, respectivamente.
Há ainda destaques de crescimento ao longo das 100 marcas mais valiosas. A Apple, com mais 21%, foi a que mais cresceu no setor da tecnologia e deve grande parte de seu sucesso ao lançamento do iPhone, que carrega inúmeras e inéditas funções em um único aparelho móvel. Os 15% a mais no valor da marca Toyota se devem a sua estratégia de atender aos principais desejos do consumidor: motor ecológico e economia de combustível. A BMW subiu mais 10%, seguindo caminho semelhante.
O ramo de seguradoras entrou para o ranking deste ano com três marcas: AIG, AXA e Allianz. Segundo análise da Interbrand, embora este segmento seja visto como uma commodity, os participantes investiram significativamente para se diferenciar ao longo dos anos, utilizando diversas medidas de construção de marca. “Eles desenvolveram funções de gerenciamento de marca centralizadas para assegurar a consistência da entrega da mensagem aos clientes e utilizaram patrocínio global como uma equipe de Fórmula 1 e torneios internacionais de Tênis. Com isso, aumentaram significativamente o seu alcance e reconhecimento”, explica o diretor Alejandro Pinedo.
As marcas que mais perderam posição no ranking foram a Ford (41ª), GAP (61ª) e Kodak (82ª), que já estavam em declínio desde 2005, além de Pizza Hut (74ª) e Motorola (77ª). A análise da Interbrand constatou que a Ford vem perdendo colocação por não acompanhar a onda do mercado e insistir nos modelos pesados e que consomem muita gasolina, como as picapes. Já GAP, entre outros fatores, caiu por ficar sem foco, perdida entre as tendências do mercado de moda. Os consumidores estão, cada vez mais, misturando itens básicos de baixo preço com peças de marcas caras, e a GAP não pertence a nenhuma delas.
A imagem da Kodak também entrou em declínio (-12%) por ainda estar arraigada ao filme tradicional e ter acessado tardiamente o mercado digital. A Motorola, que tinha crescido 18% o ano passado por conta da campanha RAZR, não lançou mais nenhuma grande novidade no período e acabou perdendo valor. A lentidão da Pizza Hut em atender à exigência dos consumidores por cardápios mais saudáveis e ágeis contribuiu para a queda de 9% da marca.

Análise do quadro do grupo das melhores marcas globais de 2007. As que mais cresceram e as que mais cairam:
Google (+44%)



















A marca Google continua seu inédito crescimento de valor. Ela evoluiu de uma marca de instrumento de pesquisa para uma marca de informações, através da expansão de seus serviços: notícias, imagens, vídeos, mapas, dados financeiros, software, email, rede, web-sites, etc. São todos gratuitos para o usuário final, multiplicando o número de pontos de contato com os consumidores e realçando seu relacionamento com a marca. Embora Google tenha perdido sua sensação de aconchego, ainda transmite uma percepção de simplicidade e humildade, apesar do tamanho e influência de seu negócio. Isto indica uma gestão clara e sincera da marca, em torno de suas intenções originais. A dominância da marca Google em pesquisa interna, tornou-a uma das plataformas mais atraentes e lucrativas para propaganda. No entanto, a propaganda visível não é intrusiva, e os clientes a consideram parte da experiência. Google é atualmente uma das 20 principais marcas mais valiosas do mundo, criando constantemente demanda de seus produtos e serviços, atendendo-a através de todos os pontos de contato com os clientes, e impulsionando o mercado de serviços pela internet.

ZARA (+ 22%)


















Zara está na vanguarda de revolucionar o mundo do varejo. Concentrando-se em experiência na-loja e no giro rápido dos produtos como pontos chave de contato com o consumidor, Zara criou uma marca de moda accessível às massas. Um ciclo virtuoso de promessa e entrega da marca, compreendendo comunicação constante entre os projetistas domésticos e os gerentes de lojas, gera uma operação de cadeia de suprimentos incrivelmente rápida. Zara pode oferecer as últimas tendências da moda a preços razoáveis, e responder rapidamente a mudanças nos gostos dos consumidores em cada loja individual. Comercializando os produtos consistentemente de acordo com a moda e girando o estoque regularmente, Zara oferece produtos que vão desde um jeans de $20 até um top de $200. A expansão geográfica e o atendimento consistente em diversos países também confirma Zara como uma marca de sucesso global.

STARBUCKS (+ 17%)


















O contínuo sucesso de Starbucks baseia-se em sua agressiva expansão fora dos Estados Unidos. A pedra-de-toque da marca é a experiência de cafeteria, proporcionada através de múltiplos pontos de contato no ambiente de varejo e atendimento cordial do pessoal. A marca utiliza essa plataforma vitoriosa para ampliar ainda mais sua oferta através da divulgação e disseminação musical. Artistas famosos, inclusive Paul McCartney, lançaram discos em Starbucks. A entrega consistente da marca Starbucks, através de produtos e ambiente, tornou-a um ícone global, capaz de atrair clientes em mercados com culturas de café bem estabelecidas, como os da França e da Alemanha. Por meio de uma política de propaganda não tradicional, Starbucks conseguiu expressar seu posicionamento através da qualidade de seu café vendido a preço justo, num bom ambiente de varejo, e atendimento íntimo ao cliente, deixando a mesma impressão em todo o mundo.


McDonald's (+ 7%)


















O ressurgimento de McDonald's envolve todos os itens de criação de valor de marca, desde a Criação de Demanda através de e até A Gestão da Marca, Modelagem de Contingências e Planejamento de Eficiências. Embora a marca ainda esteja em caminho, fez muitas coisas de forma correta e isto se reflete no aumento de 7% no seu valor da marca. Primeiro, eles concentraram seu foco em ser uma companhia de uma única marca, McDonald's, desenfatizando Pret a Manger, desfazendo-se da rede Chipotle, e iniciando o processo de venda de Boston Market. Este senso de enfoque é também demonstrado através de seu uso consistente do tema publicitário global, Im loving it (no Brasil, Eu amo tudo isto). A marca Donald's continua a reinventar-se, em face da mudança nas preferências dos consumidores, voltadas para alimentação saudável. Eles comprovaram que ser responsivo aos clientes é essencial para o sucesso. McDonald's está oferecendo alternativas mais saudáveis, e o perfil nutricional de tudo que oferece está claro. A introdução, no menu, de novos sanduíches, saladas e itens de frutas, criou um efeito de "halo" que incrementa as ofertas tradicionais de McDonald's. Esses itens adicionam um sentido saudável à imagem, e criam demanda.

Porém o sucesso é mais profundo que a simples geração de demanda. A marca também está sendo bem planejada e gerenciada, um cardápio mais amplo, associado a restaurantes remodelados/mais elegantes, estão ajudando a mudar a percepção tradicional da marca e atrair seus clientes mais frequentemente. Ao invés de ser um lugar onde as pessoas vão para fazer um lanche rápido durante seu percurso, McDonald's está tentando atrair comensais que apreciam comida de melhor qualidade e sabor, e estão dispostos a pagar algo mais por isto. A variedade de cafés de alta qualidade, por exemplo, parece mais provável de atrair clientes de Starbucks do que pais que estão lá simplesmente para acompanhar seus filhos. Sua variedade de cafés foi classificada como a melhor de todas, em relatórios dos consumidores.
Ao invés de expandir o número de seus pontos de venda (que ainda continua crescendo em 3 a 5% por ano), foi dado enfoque à melhoria da experiência total do cliente. As mudanças possibilitaram abrir uma clara distância entre eles e Burger King, que não seguiu o mesmo caminho de "alimentação saudável". McDonal's está administrando com sucesso a evolução da marca, sem perder de vista o que sempre representou: qualidade, valor e conveniência.

FORD (-19%)


















As lições da Ford são altamente indicativas dos itens de criação de valor. A marca carece de enfoque sobre a Criação de Demanda, e sua faixa de produtos poderia indicar que ela não planejou efetivamente ter um portfolio sintonizado com as movimentações de atitudes e comportamentos do consumidor. A marca Ford continua seu declínio de longo prazo, demonstrando como uma marca icônica pode perder seu rumo. Apesar do razoável sucesso na Europa com o Focus e o Mondeo, o desempenho no mercado principal dos Estados Unidos tem sido menos impressivo, e uma política permanente de descontos erodiu o valor da marca Ford. A firme dependência dos grandes SUVs, Picapes, e sua herança americana, parecem cada vez mais fora de sintonia com as necessidades dos compradores de veículos nos Estados Unidos. Enquanto os preços da gasolina permanecem elevados, a demanda dos SUVs engolidores de gasolina enfraqueceu, e a construção de fábricas, por marcas estrangeiras, nos Estados Unidos, significa que o posicionamento "fabricado na América" não é mais um diferencial.

A Ford, ao contrário da concorrência, não investiu para destacar-se de qualquer maneira significativa. A Toyota, por exemplo, tornou-se um sinônimo de qualidade, confiabilidade, e mais recentemente por ser "verde"; a BMW significa precisão e experiência de direção. A Ford carece de uma posição de diferenciação equivalente, e está em busca de um significado central e de um senso de identidade. Para retomar a situação, a Ford poderia aprender com a experiência da BMW. Através da aplicação de uma abordagem mais holística ao gerenciamento da marca e das sub-marcas, e com a utilização de um punhado de princípios essenciais para orientar o projeto dos produtos, a Ford poderia desenvolver um posicionamento distintivo com repercussão junto aos consumidores. O Mini é um exemplo de um carro clássico com atração cult, que foi relançado com muito sucesso. O Ford Mustang tem um seguimento igualmente forte nos Estados Unidos. No mesmo filão que o Mini, a Ford poderia relançar o Mustang como um modelo predominante e utilizar a situação para rejuvenescer toda a marca Ford.

GAP (-15%)


















A marca Gap deixou de obter ou possuir um posicionamento no mercado de vestuário. É uma história que indica incapacidade de criar demanda para sua marca. Gap continua a sentir a pressão por fornecedores que oferecem a baixos preços os mesmos produtos americanos de camisetas, jeans e chinos. Incursões num posicionamento mais elegante falharam, e a marca ficou num posicionamento irrelevante e uma linha de produtos com preços muito altos. Nos Estados Unidos, Gap confundiu mais ainda seus consumidores oferecendo opções mais econômicas, orientadas para o lazer, em Old Navy, e itens de melhor qualidade, mais voltados para classes mais elevadas, em Banana Republic. Essas lojas alternativas - muitas vezes situadas bem perto dos pontos de venda de Gap - canibalizaram as vendas. A marca ficou presa entre diversas tendências no mercado da moda. Os consumidores estão procurando, cada vez mais, misturar itens básicos de baixo preço (tipo Zara, Target ou Wal-Mart) com peças com etiquetas assinadas por marcas caras. Gap não é nenhuma delas; perdeu sua capacidade de segmentar e identificar seus clientes alvo.

Para reconquistar relevância junto aos consumidores, Gap poderia aprender com outras marcas de moda no mercado de massa. Abercrombie & Fitch, por exemplo, utilizaram um profundo conhecimento do consumidor para tornar sua marca mais sexy. A companhia sabe o que "motiva" seus clientes, e oferece uma aparência e atitude distintivos que repercute genuinamente. Uma estratégia alternativa seria seguir a orientação da moda do momento, dos varejistas, como H&M ou Zara, oferecendo mais projetos com a moda do momento a preços mais baixos. Para fazer isso, precisaria diferenciar-se dessas marcas ou reconsiderar a arquitetura de sua marca corporativa atual, de alguma forma significativa.

* Informações divulgadas pela Interbrand.

8/01/2007

Vi seu banco na caixa de pizza!!




Ontem mesmo, para fugir do fogão ou algum deridavo preparado no microondas, optei por pedir uma pizza.
Eis que levei um susto quando vi que a caixa da pizza era toda verde, encapada de "Guaraná Antarctica" com sua frase embutida "é o que é".

Logo se saca que uma boa sugestão para acompanhar uma refeição dessas, muito nutritiva, é um refrigerante.

O grupo one midia quem vem tomando conta desses namoros entre caixas e pizza e seus anunciantes, na qual acabam fugindo um pouco do conceito "agregar o útil ao agradável".


Qual a ligação entre uma instituição financeira e a pizza que você pediu? Uma concessionária ou uma loja de cosméticos e a pizza? uma ACADEMIA e a pizza? tudo bem.. podemos levar em conta a academia.

mais alguns anunciantes acabam estrapolando em acertar em outras necessidades dessa demanda de mercado.